Plano quer reduzir ainda mais os salários, pensões e gastos sociais
Os trabalhadores gregos realizam nesta terça-feira, dia 7, a primeira greve geral deste ano contra as exigências da chamada ?Troika?, comissão formada pelo Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e União Europeia para liberar um novo empréstimo ao país.
O governo de Lucas Papademos e a ?Troika? tentam fechar um acordo sobre as condições que serão adotadas para resolver o problema da dívida do país.
Para receber a ajuda de 130 bilhões de euros, o governo terá que ceder e aplicar mais um pacote de austeridade, reduzindo ainda mais os salários, pensões, gastos sociais e realizando novas demissões no setor público.
Os sindicatos gregos convocaram uma greve geral de 24 horas para denunciar a missão da ?Troika?, que condenará o país à miséria ao exigir essas medidas enérgicas.
De acordo com as centrais sindicais da Grécia, áreas essenciais como a saúde e a educação também serão muito prejudicadas e o padrão de vida da população deve cair ainda mais.
O dia 7 de fevereiro foi escolhido para o protesto pois é a data em que a coalizão de governo, que comanda o país, deve dar uma resposta à missão da ?Troika? sobre essas medidas de austeridade.
As cidades gregas amanheceram paralisadas, com manifestações de rua e fechamento de diversos órgãos, como escolas, bancos, portos e indústrias. Somente o transporte público não parou, justamente para levar os manifestantes até os locais dos protestos.
A maior concentração de ativistas ocorre na capital Atenas, em frente ao parlamento. A polícia colocou centenas de soldados nas ruas e tem reprimido fortemente a população para tentar evitar os protestos.
Fonte: SindmetalSJC