Sindipetro-SJC aproveitou o Dia Nacional de Combate ao Benzeno, comemorado no dia 5 de outubro, para denunciar negligência na Revap
O contrato com a Gaia Ambiental foi suspenso por causa da operação Lava Jato. A empresa era a responsável pela medição da exposição ao Benzeno na refinaria. Segundo o Sindipetro-SJC a Revap está sem avaliação ambiental das áreas de processo, Laboratório. A lei do benzeno estabelece tempo de 64 semanas entre uma avaliação e outra. Considerando que não existe tolerância a exposição mínima, toda exposição é prejudicial. Já passou esse prazo estipulado no acordo da Comissão Nacional Permanente do Benzeno (CNPBz), o que é negligência contra a vida e contraria até mesmo o programa de valorização da segurança operacional propagado pelo último Plano de Negócios e Gestão (2017-2021).
A medição depende de novo contrato, o que até agora não foi feito. O trabalhador está sendo prejudicado. Aso com exposição ao benzeno tem sido negado. É sabido que existem áreas com correntes acima de 1% vol de Benzeno, mas os amostradores não têm sido avaliados. Cabe denúncia ao MPT (Ministério Público do Trabalho). Não podemos aceitar essa leniência da refinaria.
Vitória na luta contra o Benzeno
Os postos de combustíveis terão que instalar Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) junto às bombas para reduzir o risco de contaminação pelo benzeno. É o que determina a portaria 1.109 sobre exposição ocupacional ao benzeno em postos revendedores de combustíveis. Esses equipamentos vão retirar os vapores liberados pela gasolina da zona de respiração dos trabalhadores.
Essa conquista é uma luta antiga da categoria dos frentistas e de todos os militantes contra a exposição ao Benzeno. Parabéns aos trabalhadores!
Abaixo, saiba mais sobre o benzeno.
Fonte: Sindipetro São José dos Campos
