Estratégico, mas para quem? Um manifesto contra a entrega do patrimônio da Petrobrás
O Plano de Negócios e Gestão da Petrobras 2017-2021 foi apresentado à força de trabalho no dia 20/09/2016. Aplaudido pelo mercado, o objetivo do plano é reduzir a alavancagem da Companhia (razão entre a dívida líquida e o EBITDA – capacidade de geração de caixa, desconsiderados efeitos financeiros e de impostos) de 5,3 (em 2015) para 2,5 até 2018 [1].
A tão alardeada dívida total bruta acima dos US$ 120 bilhões [2] e o mito da Petrobras ?quebrada? servem de justificativa para um plano que nada tem de estratégico, transformando a Companhia em uma empresa de E&P, exportadora de óleo cru, e ainda se baseando em parcerias para alcançar uma produção diária de 3,4 milhões de barris de óleo e gás ao final do período [2]. Após a divisão entre os parceiros, quanto desta produção de fato será da Petrobras atualmente é uma incógnita.
Mas antes de qualquer coisa, vamos considerar uma questão crucial: SERÁ QUE A PETROBRAS ESTÁ REALMENTE ?QUEBRADA??
Fonte: Reage Cenpes