FNP define calendário de mobilização e esclarece sobre negociação do ACT

Indicativo de rejeição da segunda contraproposta da empresa e atividades serão avaliados nas assembleias até 1/11. Dirigentes esclarecem sobre o não comparecimento na reunião com o RH da Petrobrás

A direção da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) se reuniu nesta quinta-feira (20) na sede do Sindipetro-RJ para avaliar a segunda contraproposta da Petrobrás para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), enviada por e-mail pelo RH no dia anterior.

Por se tratar de uma proposta muito aquém da pauta da categoria entregue à Petrobrás no dia 26 de agosto, mantendo a mesma política da primeira contraproposta de arrocho salarial com reajuste abaixo da inflação e retirada de direitos, a FNP está indicando que a categoria rejeite a proposta e organize atividades de mobilização nas assembleias, que serão realizadas nas bases a partir de segunda-feira (24/10) até o dia 1º de novembro, como forma de pressionar a gestão Parente a apresentar uma nova proposta que atenda aos anseios da categoria petroleira.

Como até o momento a direção da empresa tem se mostrado intransigente na sua política de retrocessos, tanto na renovação do ACT como também no desinvestimento e venda de ativos, a FNP já agendou para os dias 27 e 28 de outubro uma caravana de preparação para a greve nas suas bases.

Caso a empresa não apresente uma nova proposta até a conclusão das assembleias, a FNP planeja um “peladaço” para o dia 4 de novembro no Edifício Senado (Edisen), prédio que abriga a presidência da Petrobrás no Centro do Rio de Janeiro, no qual os petroleiros vão tirar a roupa para protestar contra a retirada de direitos que visa deixar a categoria “nua”. Também está na agenda uma reunião em Belo Horizonte no dia 26 de outubro com a oposição petroleira de Minas Gerais.

Petrobrás não quer negociar

A direção da FNP está denunciando à categoria o desinteresse da gestão Parente em negociar a renovação do ACT com as entidades sindicais. O que ocorreu na quarta-feira (19/10) é recorrente e inadmissível. No vídeo abaixo, os dirigentes João Gilberto, Ademir da Silva e Emanuel Cancella explicam porque a FNP não compareceu à reunião sobre o ACT com o RH da Petrobrás. Agora, quem vai exigir a negociação de verdade e uma nova proposta é a categoria petroleira nas assembleias e mobilizações nas bases!

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