Artigo do petroleiro Arthur Ferrari, dirigente da FNP e do Sindipetro-RJ
A Petrobrás que o Parente está 'reerguendo' é para favorecer os acionistas e as corporações transnacionais.Nisto ele é muito bom, um mercador, vide suas ações históricas, quando ministro da Casa Civil e presidente do Conselho Administrativo (CA) da Petrobrás no 2º governo Fernando Henrique Cardoso.
E Recentemente como CEO de grandes fortunas – da sua empresa familiar ?PRADA?. Fatos e dados procure saber.
Parente e seu governo ?tampão?, envolvidos nas mais obscuras profundezas da Lava Jato, solapam três pilares fundamentais para o desmonte da Petrobrás. São eles:
1. Ao alegarem má conjuntura financeira da empresa não investem no pré-sal e vendem suas reservas já descobertas. Com o PL 4567/16 abre 100% do pré-sal para as gigantes internacionais, e repetem o erro histórico de países que venderam e açodaram sua produção nacional para exportação. Vide México e Indonésia, entre outros. Neste mesmo PL exclui a Petrobras da operação única, o que esvaziará ainda mais industrialmente o Brasil.
2. Vendem na ?xepa?valiosos ativos estratégicos e integrados da Petrobrás para as demais corporações transnacionais. Ativos estes, que deixarão de gerar a caixa futura tão necessária.
3. Por consequência dos dois itens anteriores, óbvio, haverá o desmonte a médio prazo do RH, com perda de direitos trabalhistas e desemprego substancial dos petroleiros.
Sendo assim, o PNG 2017 a 2021 é um desmonte e não uma recriação da Petrobrás a favor da soberania econômica do Brasil e dos seus trabalhadores.
O futuro da soberania econômica do Brasil, sobretudo, dos novos petroleiros está no entendimento e combate, sem trégua, em todas as frentes de luta civil para por para fora este desgoverno: Temer etc. e seu Parente, com seus famigerados planos de negócios.
Acordem Petroleiros !!!
Vamos começar o verdadeiro debate estratégico do que interessa para o Brasil e os brasileiros, para a Petrobrás e os nossos empregos.
Arthur Ferrari – petroleiro há 33 anos.