Os sindicatos da FNP estão realizando assembleias para discutir com a categoria a segunda proposta apresentada pela Petrobrás, no último dia 19 de outubro
Mantendo seu caráter alheio aos interesses dos trabalhadores e subserviente aos acionistas, Parente novamente desrespeitou a FNP e seus sindicatos ao enviar sua segunda proposta por email, antes da reunião agendada para a tarde do dia 19/10, mantendo ataques frontais aos direitos do petroleiros, já amplamente denunciados e rejeitados nas bases da FNP como o pagamento de horas extras reduzido a 50% e a possibilidade de redução da jornada com redução de 25% do salário.
Além disso, o engodo chamado ?segunda proposta? apresentado pela direção da companhia, congela o valor do Adicional do Estado do Amazonas e o valor da Gratificação de Campo Terrestre de Produção, propõe reajuste irrisório no valor do Vale Refeição/Alimentação, e um reajuste de 6% nas tabelas do salário básico e RMNR, totalmente abaixo da inflação do período, que de acordo com o INPC chega a 11,27%.
Ao manter sua política de remuneração variável (RMNR), que não beneficia aposentados epensionistas, a Petrobrás segue com uma postura discriminatória e divisionista. Por todos os pontos elencados, o Sindipetro PA/AM/MA/AP mais uma vez indica aos petroleiros que não aceitem perder seus direitos históricos, rejeitem essa segunda proposta da Petrobrás e convoca à intensificação das lutas e mobilizações rumo à GREVE nacional da categoria.
O cenário político é de grande empreitada dos governos e empresas contra os trabalhadores brasileiros, e a Petrobrás como empresa pública estratégica à soberania nacional está no ?olho do furacão?, sendo desmoralizada e vendida para atender à voracidade do grande capital internacional, que bem sabe o quanto ela é lucrativa.
Os petroleiros estão diante de uma tarefa histórica, importante para todo o povo brasileiro: defender seus direitos e o caráter público da Petrobrás! É perceptível que a intrasigência de Parente/Temer e seu projeto claramente neoliberal, só será rompida com uma forte luta unificada de TODA A CATEGORIA.
Nenhum petroleiro pode recuar na determinação de defender a Petrobrás e os interesses nacionais. Um vacilo agora pode significar prejuízos incalculáveis não só a todos os petroleiros como a todo o povo brasileiro.
Fonte: Sindipetro-PA/AM/MA/AP