Em reunião com Sindipetro PA/AM/MA/AP, Gerência da UO-AM se contradiz sobre acidente com voo da Total

Na última sexta-feira, 04, representantes do Sindipetro PA/AM/MA/AP reuniram com a gerência geral e de RH da UO-AM, para tratar dos sucessivos acidentes envolvendo as aeronaves completamente sucateadas da Total

O clima é de medo entre as turmas de petroleiros que precisam embarcar para Urucu sob risco iminente, diante da apatia e descaso dos gestores da Petrobrás.

Curiosamente, o gerente de transporte foi liberado, e não participou da reunião. A ausência é intrigante, visto que o penúltimo acidente ocorrido foi no dia 13 de outubro, aniversário da base Luís Pedro de Moura, envolvendo justamente gerentes que iriam comemorar a data na Província Petrolífera do Urucu (AM).

Com versões inconsistentes e controversas, teve gerente confirmando ter ocorrido princípio de incêndio/faíscas e enquanto outro ?de pés juntos? afirmava não ter visto isso acontecer. Seria cômico, não fosse trágico. Pois em seguida, nos dias 26, 27 e 28 de outubro, novos acidentes voltaram a ocorrer.

Durante a reunião com GG e gerente de RH, os gestores da petroleira se comportaram como se nada tivesse acontecendo, como se tudo estivesse dentro da normalidade. As gerências cinicamente afirmam que a Petrobrás cumpre com os padrões de segurança e legislação. A resposta dos dirigentes foi desfazer o ?castelo de sonhos? construído sem qualquer pudor pelos representantes de Pedro Parente na Amazônia, afirmando que a realidade é totalmente diferente do que eles tentam afirmar.

Os fatos e números não mentem, e apesar da hipocrisia dos gestores, todos os trabalhadores do Urucu sabem muito bem que o contrato com a Total está completamente irregular e não cumpre norma ou legislação, basta recorrer a história recente.

Foi mais uma vez denunciado que no Urucu não há um helicóptero stand by para o caso de qualquer urgência e emergência, para resgatar os trabalhadores dentro das clareiras, na beira do rio ou no meio da selva, caso haja imprevisto que coloque em risco a vida dos trabalhadores, os quais ficam à mercê de uma aeronave da Transpetro para essas ocasiões.

 Também foi reafirmado pelos dirigentes que a Total não tem qualquer competência de seguir com o contrato em curso, diante da falta de respeito e preocupação com a vida, no descumprimento tácito de normas básicas de segurança.

O mais indignante é que alheios totalmente aos inúmeros episódios de medo vividos pelas turmas nos últimos anos, está sendo feito um aditivo de mais dois anos para esse contrato.

O Sindipetro PA/AM/MA/AP está acionando o Ministério Público questionando a legalidade deste contrato, além disso, diante de todas as denúncias e todos os acidentes ocorridos nos últimos anos, iremos denunciar criminalmente a omissão do Gerente Geral da UO-AM, principal responsável de todos os episódios, no caso de uma fatalidade maior. FORA Total! FORA GG! Basta de medo e insegurança nos voos para o Urucu (AM).

Exigimos respeito!

Fonte: Sindipetro PA/AM/MA/AP

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