De braços cruzados. É assim, com média de atrasos de duas horas e corte de rendição nas unidades de terra operacionais da Petrobrás, que os petroleiros e petroleiras do Litoral Paulista têm iniciado as manhãs na base da região, há cinco dias
Os protestos neste começo de semana acontecem um dia antes de uma nova rodada de negociações com a gerência da estatal.
A intensificação das mobilizações foi uma das resoluções tiradas na assembleia, realizada no dia 22. Nesta segunda, os atrasos envolveram petroleiros dos regimes de turno e administrativo, mobilizando simultaneamente a Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão, UTE Euzébio Rocha. No Terminal Alemoa, em Santos, houve atraso de duas horas e corte de rendição. No Tebar, em São Sebastião, houve corte de rendição do turno. Em Caraguatatuba, na UTGCA, atraso de duas horas com participação de 100% do turno e 50% do administrativo.
Resumo das mobilizações
Quarta-feira ? 23 de novembro: Seguindo o indicativo de intensificar os atrasos e corte de rendição nas bases do Litoral Paulista, os petroleiros fizeram na manhã do dia 23 os atrasos na Termelétrica Euzébio Rocha, no terminal da Transpetro Alemoa, Pilões e na RPBC. Os atrasos tiveram em média duas horas de duração.
Quinta-feira ? 24 de novembro: Em Santos, os atrasos foram na UTE-EZR, RPBC, Pilões e Alemoa. No Litoral Norte houve mobilização na UTGCA, em Caraguatatuba e no Tebar. Nas duas unidades os atrasos também foram de duas horas.
Sexta-feira – 25 de novembro: Se a categoria já tinha motivo para se mobilizar, uma vez que a última assembleia deliberou pela intensificação das paralisações pelo ACT, na sexta-feira (25), um novo ingrediente foi adicionado: o Dia Nacional de Lutas, articulado pelas centrais sindicais do país, que tem como eixo a denúncia contra a PEC 55, que congela por até vinte anos investimentos em áreas essenciais como saúde e educação.
Tiveram o início do expediente atrasado em mais de duas horas os terminais da Transpetro de Cubatão (Pilões), Santos (Alemoa) e São Sebastião (Tebar), a Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão, a Unidade Termelétrica Euzébio Rocha, também em Cubatão, e a Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba (UTGCA). A P-66, que atualmente está no estaleiro de Angra dos Reis e será parte da base do Litoral Paulista, na Bacia de Santos, também teve protesto: uma hora de atraso com 90% de adesão dos trabalhadores.
Sábado ? 26 de novembro: Corte de rendição nos terminais de Alemoa, Piloes e na RPBC. Na UTGCA, em Caraguatatuba, atraso de duas horas.
Domingo ? 27 de novembro: Na Alemoa, a Transpetro adiantou o horário do supervisor em uma hora, para tirá-lo das mobilizações que acontecem diariamente na unidade. Ainda assim, o atraso de duas horas ocorreu sem problemas. Em Pilões, o atraso foi de uma hora.
Fonte: Sindipetro-LP