Petroleiros vão enterrar o chefe do RH corporativo, Jose Luiz Marcusso na sede da Petrobrás, Centro do Rio de Janeiro, por praticas antissindicais
A categoria petroleira teve acesso ao documento assinado pelo RH coorporativo convocando os gerentes a levar seus subordinados a votar na proposta de renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) feita pela Petrobrás . Aliás, isso esta acontecendo em prédios e unidades da companhia em todo o Brasil.
A presença dos gerentes nas assembleias e RH convocar para assembleias desde que não seja um assédio moral como foi é normal. Aliás, não tem funcionado a tramoia do RH, pelo menos aqui no Rio, onde a rejeição da ultima proposta da companhia foi por ampla vantagem.
Além disso, o RH tinha convocado uma reunião nesta quarta-feira (21) para entre outras pautas discutir o incêndio que aconteceu no subsolo do Edise, no último mês de outubro, que resultou na demissão de 21 trabalhadores da IMC Saste. Inicialmente foram demitidos 18 trabalhadores, e apesar dos protestos foram demitidos mais trabalhadores da terceirizada que presta serviços de manutenção no antigo Edifício Sede da Petrobrás, Centro do Rio de Janeiro.
O SINDIPETRO-RJ já enterrou simbolicamente gerentes do Compartilhado por conta dessa violência contra os trabalhadores da IMC. Uma coisa é certa: se a atual gestão da Petrobrás e a empresa terceirizada insistirem na perseguição dos trabalhadores e em novas retaliações, vamos enterrar simbolicamente o diretor da área do Serviço do Compartilhado, além de recorrer à justiça.
Outro ponto, que estava pautado para a reunião cancelada pela Petrobrás, desta quarta (21), com o RH, era o cadastro de sindicalizações cuja responsabilidade é do Serviço Compartilhado. Já há muito tempo ocorrem problemas com a entrada e saída de filiados. O Compartilhado em vários casos, como agora, não cadastra novos filiados o que acarreta entre outros desgastes o não recebimento de contribuição do novo associado.
E no caso do desligamento do sócio são vários os motivos: por mudança de lotação do empregado, saindo de nossa base; por não concordar com a direção do sindicato e, às vezes, por motivo financeiro. Quando o desligamento não é efetuado, de imediato, é passada a injusta sensação para o petroleiro de que o sindicato força uma barra para que ele continue sócio, e assim continuar pagando o sindicato, criando assim uma revolta contra a entidade, quando na verdade é pedido o desligamento associado através do oficio ao Compartilhado dentro do tempo hábil estipulado.
Como esses casos são vários, e retornam periodicamente a situação, acaba se constituir numa pratica antissindical por parte da Petrobrás. Neste momento, o SINDIPETRO-RJ está pedindo ao seu Departamento Jurídico que acione judicialmente a empresa por mais essa prática antissindical, e, além disso, está programado um enterro simbólico do gerente do Compartilhado SPE, Karim Haddad, responsável pelo cadastro, para a próxima quinta-feira (28), 12h, no Edise.
Fonte: Agência Petroleira de Notícias (APN)