Crimes lesa-pátria de Pedro Parente e Mishell Temer avançam sobre o pré-sal

A França pode fazer do Brasil uma nova Líbia. A petroleira francesa Total tem avançado sobre os ativos da Petrobrás e chegou até o pré-sal

A empresa abocanhou 50% da participação da Petrobrás no campo de Xerelete sul, que fica na bacia de Campos, no Norte Fluminense, e 22,5% dos direitos de exploração do campo de Iara e de 35% do campo de Lapa, ambos na bacia de Santos.

Essa apropriação dos campos de Iara e Lapa por US$ 2,2 bilhões foi classificada pela imprensa francesa como ?interessante?, já que esses campos ?guardam reservas gigantescas de petróleo?. É tão descarada a entrega do patrimônio nacional que os agentes internacionais envolvidos não se privam de comemorar as aquisições. Só o campo da Lapa poderia produzir estes US$ 2,2 bilhões em um ano.

Com essas inserções sobre o pré-sal, a Total amplia as reservas do grupo em, aproximadamente, 1 bilhão de barris de petróleo. Cada barril está estimado entre US$ 1,75 e US$ 2,4, o que é um preço ridículo tendo em vista a cotação do barril no mercado internacional. A operação dos campos de Iara e Lapa será transferida para os franceses. A Petrobrás ficará com 10% de participação. Isso não é parceria, privatização ou venda: é crime lesa-pátria.

O jornal Le Figaro ressaltou que os campos do pré-sal ?são considerados pela Agência Internacional de Energia como os mais promissores do mundo?. Já o presidente da Total, Patrick Pouyanné, enfatizou o que já havia dito em outras ocasiões, que a operação permite à companhia francesa ?integrar-se à promissora cadeia de exploração de gás no Brasil?.

O aumento da presença da Total na exploração de petróleo no Brasil se deve a mudança da lei que garantia a presença, mínima, de 30% da Petrobrás em todos os consórcios de exploração do pré-sal ? aquela velha promessa de José Serra (PSDB) à Shell denunciada pelo Wikileaks. A norueguesa Statoil também explora esta brecha.

Segundo o jornalista Fernando Brito, do Blog Tijolaço, ?em um único ano dos 30 que dura, em média, um poço de petróleo, isso significa U$ 2 bilhões. Anuais, repita-se. Se Lapa duplicar apenas e não triplicar, como é esperado, a extração, dá algo acima de U$ 100 bilhões a sua vida produtiva?. O Brasil entregou por US$ 2,2 bilhões uma riqueza que pode alcançar o valor de U$ 100 bilhões durante a vida útil destes campos de extração. Para efeito de comparação, os prejuízos à Petrobrás citados na Lava Jato giram em torno de R$ 16 bi. O crime lesa-pátria só destes dois campos representa mais de cinco vezes a corrupção apontada pela Lava Jato. Sem contar que a Total, assim como a Statoil, vai apenas sugar o óleo crú, que é certo. Não vai investir em pesquisas, perfuração, dimensionamento de reservas etc. É só sugar e lucrar!

Fonte: Sindipetro-SJC

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