Nota oficial da FNP: Pedro Parente, com suas mentiras, bombardeia trabalhadores

A falácia e o golpe contra a categoia petroleira, contra a Petrobrás e contra o Brasil

O Sr. Pedro Parente,

Logo após a categoria demonstrar a insatisfação com a atual gestão corporativa em torno do ACT, fazendo greve em várias bases, em todo o território nacional em época festiva, fica claro que os trabalhadores aguerridos não fogem à luta.

Na melhor forma midiática de contorcer as informações para proveito próprio, como faz astutamente quando profere que não vai privatizar a Petrobrás e nem vender ativos sem licitação, em negociatas escusas e faz sem pestanejar.

Pedro Parente bombardeia a força de trabalho com informações, chamando a atenção para a crise na empresa e anuncia para o mercado a antecipação de pagamento de R$ 17 bilhões para o BNDES e R$ 500 milhões para a imprensa burguesa falar mal da empresa, além de incentivar a privatização.

Na melhor forma de desfacelar a empresa ataca as representações sindicais, divide a força de trabalho e desqualifica os trabalhadores que construíram e defenderam a empresa por todos esses anos.

Em breve momento passado, a força de trabalho escolheu uma representante no C.A da Petrobrás, que trabalha em prol das vendas de ativos e do capital, usando o mesmo discurso.

A categoria petroleira tem que usar tudo isso elencado como reflexão e verificar de que lado tem que atuar, analisar que estamos em tempos difíceis e que a única forma de defender a Petrobrás é a união de todos da categoria.

As críticas para as representações sindicais devem ser feitas e cobradas, pois tratam de trabalhadores concursados, que se dedicam em defesa da Petrobrás, diferentemente do Sr. Pedro Parente que tem o objetivo de privatizar o maior patrimônio deste país.

Temer e Parente disseram que a Petrobrás não teria cargo político. Mas, Parente é indicação política.

A FNP repudia a falácia do Sr. Pedro Parente, sem concurso, e desafia o mesmo a uma discussão respeitosa, ao vivo, para toda a força de trabalho de vários questionamentos sobre sua atuação na empresa, incluindo nomear gerente de RH de fora para atuar como auditor e assediador de privatização da empresa.

A análise que devemos fazer nesse momento de crise política econômica é quem ganha com a privatização do petróleo e da Petrobrás? Quem ganha com a retirada de direitos dos trabalhadores?

Feita a análise, se verificará quem fala a verdade para a força de trabalho e quem defende o verdadeiro direito dos trabalhadores. A FNP entende que todos os trabalhadores do Sistema da Petrobrás, ou seja, gerentes e coordenadores, e todos os cargos comissionados fazem parte da categoria e saberão agir no momento devido, defendendo seus direitos e a Petrobrás.

O Sr. Pedro Parente não tem competência para presidir a Petrobrás. A sua única competência é a venda de ativos a preço vil e por isso já responde processo nesse sentido.

A FNP convoca todos da categoria para repudiar essas ações anticategoria e sindicais através de comentários nas próprias matérias.

A categoria petroleira é tão grande quanto a Petrobrás e não vai baixar a cabeça.

Novo ano, nosso desafio: é hora de virar o jogo agora!

Enquanto isso

O conselho de administração da Petrobrás mudou as regras do jogo, com o jogo em andamento. A Srª. Betânia foi eleita para um mandato de um ano e, recentemente, este Conselho prorrogou o mandato por mais um ano. Seguiu os trâmites legais para tanto. Portanto, o questionamento à legalidade não está em questão, mas sim à legitimidade e, principalmente ao ferimento da autonomia do cargo representativo dos trabalhadores. Ora, se o conselho passa a decidir se um mandato dos trabalhadores é prorrogado por mais um ano, esta representante eleita pelos trabalhadores passa a ser indicado pelos conselheiros. Quem o escolheu por mais um ano? Os conselheiros e não os trabalhadores que ela deve representar.

Se a Srª. Betânia tem compromisso com a democracia, deve, no mínimo, consultar a base quanto à prorrogação do mandato. Exigimos da Petrobrás e do Sr. Pedro Parente, que respeite a autonomia do movimento dos trabalhadores e organize a eleição.

Vimos no último período diversas manifestações de conivência com o desmonte da empresa por parte da Srª. Betânia. A aprovação da presidência do Sr. Pedro Parente, abstenção em temas importantes como a venda da NTS, o não tratamento das informações públicas, a defesa do plano de negócios, do Sr. Parente e do Sr. Nelson Silva, que tiveram votos favoráveis pela atual representante e a negativa em realizar debates, em ir na AEPET, deve explicar por que o Conselho e Administração quer por mais um  ano e porque a Petrobrás oferece a comunicação interna para ela, algo já solicitado e negado para outros representantes.

Fora Pedro Parente!
Fora Betânia!
Eleições neles!

 

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