A sede do SINDIPETRO-RJ ficou lotada nesta sexta (6) para o lançamento do livro que a mídia tenta esconder: ?A outra face de Moro? de autoria do petroleiro Emanuel Cancella, coordenador da Secretaria Geral do Sindicato e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP)
?O livro é uma oportunidade para a sociedade conhecer o outro lado dos fatos: de como a Operação Lava Jato destrói a Petrobrás; da gestão entreguista de Pedro Parente na Empresa e do papel da mídia nessa história? ? disse Cancella.
O petroleiro pretende fazer novos lançamentos, pois há pedidos em outras partes do Brasil e do mundo. A obra será disponibilizada para venda na internet. Cada exemplar custa R$50,00 e a renda, segundo Cancella, será destinada para os desempregados de empresas prejudicadas em função da Operação Lava Jato, cerca de dois milhões de trabalhadores.
?Essa obra pertence integralmente aos trabalhadores que estão sendo vítimas desse conluio que visa entregar a Petrobrás aos gringos. O Brasil está perdendo o seu ouro negro; os trabalhadores os seus empregos e a nossa democracia se esvai, já que o golpe está intrinsecamente ligado a essa operação. Ajude-nos na divulgação do livro e você estará ajudando a retomada da nossa soberania e de nossa democracia? ? explica.
Por tomar uma postura contrária ao atual senso comum produzido pela mídia hegemônica que ?endeusa? o juiz Sergio Moro, Emanuel Cancella sofre represálias por seu posicionamento.
?O Ministério Público, através do juiz Sérgio Moro, me intimou num claro intuito de me intimidar, e talvez inviabilizar o lançamento do livro. A direção da Petrobrás, através de Pedro Parente, interpelou-me também, com certeza no intuito de me calar e calar a categoria? ? denuncia o dirigente sindical que chegou a ter suspensa a impressão do livro porque a gráfica inicialmente contratada havia recusado o serviço 15 dias antes do lançamento, alegando medo de represálias.
Estiveram presentes figuras importantes na defesa da Petrobrás e da indústria nacional como o engenheiro Fernando Siqueira, vice – presidente da Associação de Engenheiros da Petrobrás (AEPET).
?É evidente que as ações da Lava Jato são seletivas, temos denuncias contra figuras do atual governo de Temer e de ex – integrantes do governo FHC como os senadores Renan Calheiros, Romero Jucá e José Serra, entre outros. Mas nada acontece com eles. Todos devem ser punidos por corrupção, políticos e empresários, mas não somente as empresas de engenharia. O preço dessa seletividade é a quebradeira da indústria nacional e esse grande desemprego que atingiu dois milhões de trabalhadores? ? completou.
Fonte: Agência Petroleira de Notícias – APN