A situação é caótica em Urucu. Trabalhadores da terceirizada FG, que presta serviços de hotelaria e alimentação, tem até o dia 29 de janeiro para entregar os documentos necessários para o ingresso na nova empresa contratada pela Petrobrás
Entretanto, os funcionários alegam uma série de irregularidades cometidas pela atual prestadora de serviços como o atraso no pagamento de salários e décimo terceiro, o não recolhimento por dois anos do FGTS de alguns terceirizados e férias vencidas.
As problemáticas apresentadas pelos terceirizados da FG os colocam em um impasse. Ao mesmo tempo em que necessitam ingressar na nova empresa e sentem-se coagidos a pedir demissão, não aceitam abrir mão dos direitos que lhes são garantidos por lei. Para o Sindipetro PA/AM/MA/AP, a situação evidencia mais umavez o descaso das empresas contratadas.
O que chama atenção aqui é o fato da Petrobrás lavar as mãos e não se responsabilizar por nada. Esse não é um caso isolado e os problemas ocorrem em todo o país. Os gerentes e alguns fiscais de contrato ao invés de cobrar a terceirizada, pressionam os trabalhadores para aceitar os termos da empresa caloteira.
O Sindipetro vem tentando reverter a situação desde que tomou conhecimento, informando o gerente geral responsável e exigindo respeito aos trabalhadores, sempre sem sucesso. A proposta do Sindipetro é que a Petrobrás retenha todos os pagamentos da FG e converta aos seus funcionários.
Como forma de mediar o conflito a categoria também vai recorrer ao Ministério Público Estadual e Ministério do Trabalho para tentar uma rescisão com a FG. Este é mais um calote vivenciado pelos terceirizados da Petrobrás, e o Sindipetro reafirma que vai prestar todo o suporte possível para que a empresa seja responsabilizada e pague todos os trabalhadores.
Fonte: Sindipetro-PA/AM/MA/AP