Bases da FNP concluem assembleias e rejeitam proposta da Petrobrás

Dos cinco sindicatos da FNP, apenas o SINDIPETRO-RJ aprovou a proposta; resultado fortalece a unidade nas bases da Federação

Quatro sindicatos filiados à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), Sindipetro-LP, Sindipetro-SJC, Sindipetro-AL/SE e Sindipetro-PA/AM/MA/AP, rejeitaram a proposta da Petrobrás e exigem a reabertura das negociações.

Os quatro sindicatos seguiram o indicativo da FNP e compreendem que a Petrobrás insiste numa proposta rebaixada, com retirada de direitos, privatização e acrescida da redução da massa salarial, uma vez que concede a reposição do IPCA aos aposentados repactuados, mas sonega a mesma reposição a todos os ativos e aos aposentados não repactuados.

Os sindicatos também rejeitaram a proposta porque a redução de jornada de trabalho, atrelada a redução de remuneração, será imposta unilateralmente a partir do dia 3 de abril. Além disso, o Auxílio Almoço não será disponibilizado para os novos trabalhadores que ingressarem na Petrobrás.

Nesse sentido, a FNP também exige que a Petrobrás negocie os dias parados com a categoria, implemente imediatamente a redução de jornada para as lactantes, bem como para os deficientes, além de apontar uma alternativa à conciliação da FUP com Pedro Parente.

Apesar do Sindipetro-RJ ter aprovado a proposta, os resultados das assembleias das bases da FNP fortalecem a unidade e demonstram que a categoria está insatisfeita com a direção da Petrobrás.

Para o LP, por exemplo, assinatura do acordo sem a garantia do abono de 100% desses dias prejudicará os trabalhadores não apenas financeiramente, mas para as próximas lutas. ?Neste ano teremos que lutar não apenas pelas cláusulas sociais, que a empresa vem atacando, mas também em defesa da própria Petrobrás e de nossos empregos. Não negociar esses dias seria começar as próximas batalhas com uma pendência que não é pequena. Esses dias serão usados pela direção da empresa contra nós?, afirmou Adaedson Costa, secretário-geral da FNP e coordenador-geral do Sindipetro-LP.

Agora, a FNP vai enviar um ofício para a Petrobrás exigindo uma reunião urgente para tratar do Termo Aditivo e dos dias parados e punições.

 

 

 

 

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