1ª campanha reivindicatória do Governo Temer: um balanço realista e os próximos passos da luta

A escalada de ataques das seguidas direções da Petrobrás aos direitos dos petroleiros atingiu um nível ainda mais duro nas negociações do ACT 2016, concluída na última semana, com a finalização das assembleias e aprovação da quinta proposta apresentada pela Petrobrás pelas bases do Sindipetro PA/AM/MA/AP

 O ACT 2016-2017 deve ser assinado pela entidade nesta segunda-feira, 13. A categoria resistiu unificada nacionalmente até a apresentação da quinta proposta (que como vínhamos dizendo, ?somada não dá uma?). Nossa base sindical, somada a de mais três entidades (Litoral Paulista, São José dos Campos e AL/SE) perseverou ainda mais e rejeitou em assembleias a última versão ?pacote de maldades? da Petrobrás. A partir daí, estas direções sindicais cujas bases permaneceram firmes tentaram de diversas formas obter algum tipo de melhoria nos termos apresentados.

Infelizmente, a assinatura do aditivo do ACT por parte das bases da outra Federação (a mesma que chama o governo atual de ?golpista?, mas apoia propostas da direção da empresa indicada pelo governo ?golpista?) enfraqueceu o poder de mobilização da categoria.

Como já colocado em todos os momentos desta campanha, são diversos pontos que retiram direitos, como a reposição do índice de inflação abaixo dos percentuais oficiais, prejudicando ativa e aposentados não repactuados, a não resolução dos problemas do Benefício Farmácia e AMS, a discussão da redução da jornada com redução de salários, pagamento dos dias parados de 2015 e 2016, entre diversos pontos exaustivamente já discutidos junto à categoria.

Queremos deixar claro que não podemos interpretar essa assinatura como o fim das mobilizações, pois ainda há pontos pendentes a resolver nas Comissões de Acompanhamento do ACT e a venda de ativos (privatização) continua com vistas à entrega ?total? da Petrobrás e suas subsidiárias. Ainda teremos que enfrentar as importantíssimas lutas contra a Reforma da Previdência e a Reforma Trabalhista, que atingem toda a classe trabalhadora com a ameaça de perda de direitos históricos conquistados durante todo o século XX.

Portanto, é papel de cada um de nós, direção sindical e a base da categoria, estarmos cada vez mais unidos e conscientes do nosso papel em defesa dos nossos empregos, condições de trabalho e remuneração. Quem não luta está morto!

Fonte: Sindipetro-PA/AM/MA/AP

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