O Brasil para contra as reformas de Temer

Desde as primeiras horas desta quarta, Dia Nacional de Luta Contra as Reformas da Previdência e Trabalhista, diversas categorias e movimentos sociais aderiram ao movimento

Em diferentes rodovias, manifestantes  interromperam o tráfego com barreiras de pneus. Trabalhadores e trabalhadoras estão concentrados na porta das empresas, atrasando a entrada ou simplesmente decidindo não manter as atividades laborais por todo o dia.

Em São Paulo, todos os moradores sentem a mobilização e, por conta do noticiário ? que foi municiado pelas assessorias de imprensa das entidades que estão mobilizando os trabalhadores e trabalhadoras ? estão sendo introduzidos ao debate.

Rio de Janeiro

No Rio apesar do anúncio da greve dos rodoviários, os ônibus circularam normalmente na manhã desta quarta-feira. A previsão era que a categoria parasse por 24 horas em protesto contra a Reforma da Previdência. Presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio de Janeiro (Sintraturb Rio), Sebastião José afirmou que a adesão à paralisação foi “baixíssima”.

“Nossa greve não foi o retrato do país. Parece que o trabalhador não entendeu a mensagem, que a reforma vai acabar com a aposentadoria dele. Pelo menos conseguimos chamar a atenção e vamos continuar a nossa luta”, reforçou Sebastião.

O presidente do sindicato disse ainda que no primeiro horário, entre 5h30 e 6h, teve uma adesão de 20%. “Mas depois todos voltaram a trabalhar e agora o movimento parece normal. As categorias que aderiram à greve são mais politizadas que a nossa”, ressaltou.

Ainda nesta manhã trabalhadores do Movimento SOS Emprego fecharam o acesso de descida da ponte Rio ? Niterói na altura do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, o Into. Os estivadores do Porto do Rio de Janeiro também realizaram uma passeata  no acesso  do Rio para Niterói.

Greve nas redes pública e particular

A paralisação conta com a adesão das categorias da Educação em todo o estado. De acordo com o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe), além da rede estadual, professores e servidores de pelo menos 15 redes municipais vão aderir ao movimento, entre unidade do colégio Pedro II e Cefet.

O Sepe afirma que os municípios são Angra dos Reis, Belford Roxo, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Itabotaí, Japeri, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Queimados, Rio de Janeiro, São Gonçalo, São Pedro da Aldeia e Valença.

Na rede particular, pelo menos 17 escolas anunciaram paralisação contra a Reforma da Previdência. Entre os locais estão, Oga Mitá (Tijuca/Vila isabel), Escola Parque (Gávea/Barra), Escola da Travessa (Laranjeiras, parcialmente), Colégio São Vicente de Paulo (Cosme Velho), Colégio Andrews (Humaíta), Colégio Teresiano (Gávea), Escola Eden (Laranjeiras),  Escola Sá Pereira (Botafogo), Centro Educacional Anísio Teixeira (Ceat, Santa Teresa), Colégio Franco Brasileiro (Laranjeiras), Colégio Santo Inácio (Botafogo), Centro Educacional de Niterói (CEN); Santo Agostinho (Leblon) e todas as unidades do Colégio De A a Z.

Petroleiros aderem ao movimento

Imagem: Sindipetro-RJ

Na termoelétrica Barbosa Lima Sobrinho (UTE-BLS), da Petrobrás,  em Seropédica-RJ, petroleiros integrantes do Sindipetro-RJ realizaram atividade com objetivo de conscientizar os trabalhadores e trabalhadoras da unidade contra as reformas.

Os petroleiros de Campos fecham o aeroporto Bartolomeu Lisandro, uma das principais portas de acesso para a Bacia de Campos, que está com os embarques para as plataformas paralisadas. Ocorre paralisação parcial também na Reduc em Caxias-RJ.

Agência Petroleira de Notícias – APN com CUT e Jornal O Dia

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