Oposição denuncia pressão e falta de efetivo na Recap

Os companheiros desta base do Unificado estão sendo submetidos a condições desumanas de trabalho, com turnos de 12 e até 16h. Há dias em que todos os operadores de algumas unidades são obrigados a dobrar, e mesmo assim o efetivo para a operação das unidades novas não é atingido. Operadores precisam retornar à refinaria em suas folgas pra mantê-la operando e novatos complementam o número mínimo mesmo sem terem assumido a área.

A situação é de caos!

Enquanto isso, os trabalhadores descobrem que o sindicato já havia assinado um acordo prevendo o efetivo mínimo, pelas costas dos operadores. A direção atual do sindicato toma decisões importantíssimas sem consulta à base. Além de se apoiarem em bravatas, sugerindo no boletim ?Petroleir@s? que essa situação deve-se a ?alguns supervisores? da refinaria que agem à revelia da diretoria do Abastecimento.

Ora, a FUP tenta desviar a atenção do real problema: os trabalhadores da Recap estão sendo vitimas da política do RH corporativo e local, que precisam mostrar serviço ao Diego Hernandez (ex-FUP), além da tentativa do Gerente de Produção de agradar ao Cosenza, diminuindo cada vez mais o efetivo mínimo.

Essa política visa aumentar o lucro dos acionistas às custas da vida dos petroleiros pois, sem efetivo suficiente, a segurança não pode ser garantida.

Os operadores da RECAP precisam exigir que o sindicato banque formas de mobilização, como o direito de recusa em operar as unidades sob condições que ameacem a vida de todos.

– Que os operadores determinem qual é o efetivo mínimo de cada unidade!
– Que nenhuma unidade opere sem o efetivo mínimo!
– Nenhuma pressão para dobras e antecipações dos operadores!
– Reconhecimento do direito de recusa em operar pondo em risco a força de trabalho!

Fonte: A Base Presente! (Oposição do Sindipetro Unificado/SP)

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