Cruzar os braços para barrar as reformas e o desmonte da Petrobrás

Há muito tempo a classe trabalhadora não tem tantos desafios em um período de tempo tão curto
A conjuntura de ataques do governo Temer (PMDB) configura 2017 como o ano do Armagedon. A venda de ativos segue em ritmo alucinado. Agora estão prestes a avançar até sobre refinarias. Por isso, todos os dias nacionais de mobilização em março, a greve geral de 28 de abril, o #OcupaBrasília em 24 de maio foram etapas importantes da resistência dos trabalhadores, mas é preciso avançar.

As centrais sindicais reunidas tiraram nova greve geral para o dia 30 de junho. Nós precisamos fazer esta discussão na base levando em conta que a luta contra as reformas e o avanço da terceirização tem um peso ainda maior sobre a nossa categoria por causa da privatização a rodo.

Para nós, petroleiros, a luta é também para manter os nossos empregos e para que não sejamos todos terceirizados. Tudo isso às vésperas da Campanha Salarial, que este ano, certamente, será uma das mais difíceis de todos os tempos.

Por isso, é preciso lutar, é preciso resistir, é preciso se organizar, unificar com a classe trabalhadora. Defender a Petrobrás, os recursos nacionais de petróleo e gás e os nossos empregos significa dar uma basta nesta agenda do mercado aplicada pelo golpista MiShell Temer e sua base aliada. Não podemos esquecer que esta agenda do mercado é a mesma que colocou Pedro Parente na Petrobrás no governo FHC/PSDB e o trouxe de volta.

É um agente do capitalismo internacional no comando do desmonte do Sistema Petrobrás. Por isso, vamos lutar, vamos unificar com a classe trabalhadora, barrar as reformas e dar um basta nesta agenda do mercado contra os trabalhadores. Fora Temer! Fora Parente!

Fonte: Tocha, 5 de 2017

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