Todas as entradas da unidade foram bloqueadas. Com a paralisação, o expediente foi atrasado em mais de duas horas.
Os dirigentes conscientizaram os trabalhadores sobre a necessidade de enfrentar as contrarreformas do governo ilegítimo de Temer, que atinge toda a classe trabalhadora. Na Petrobrás, os ataques são articulados com a entrega do pré-sal ao estrangeiro, com a venda de ativos valiosos a preço de banana e precarização das condições de trabalho.
Na RPBC e demais refinarias a precarização se dá pela redução do efetivo operacional, o que vem gerando níveis alarmantes de insegurança às instalações, aos trabalhadores e comunidade circunvizinha. Se dá através também da redução de custos sem qualquer critério, afetando inclusive a refeição dos empregados. Na refinaria, por exemplo, a empresa vem impondo um racionamento da alimentação servida sob o pretexto de controle nutricional.
"O recado foi dado e alertamos todos os trabalhadores sobre a necessidade da luta coletiva, da união. O efetivo reduzido não afeta só os operadores ou só petroleiros diretos. Assim como as reformas trabalhista e previdenciária, assim como a lei de terceirização, não afetam uma ou outra categoria. Afetam todos os assalariados. A resposta precisa ser unificada, só assim conseguiremos resistir", afirmou Fábio Mello, diretor do Sindipetro-LP que conduziu o movimento no portão 10, por onde entra parte dos petroleiros terceirizados.
Boletim especial sobre o tema da redução de efetivo foi distribuído aos companheiros e companheiras terceirizadas. "Dessa forma, levamos a esses trabalhadores a realidade atual da refinaria. Os gestores e chefes seguem omitindo o risco que todos estão correndo com esta política criminosa. Queremos desses companheiros também o apoio e solidariedade aos nossos movimentos. Sabemos que na iniciativa privada é perseguição é muito maior e isso dificulta a mobilização dos terceirizados neste tema. Mas só de ganhar o apoio de cada um, cada uma, já nos fortalece", afirma Adaedson Costa, coordenador-geral do Sindipetro-LP.
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Fonte: Sindipetro-LP