Na última semana (12), o Conselho Deliberativo da Petros aprovou o plano de equacionamento do Plano Petros do Sistema Petrobras (PPSP). Para espanto dos participantes e assistidos, a proposta é de que participantes e assistidos paguem pesadas contribuições extras mensais durante os próximos18 anos!
Os conselheiros fiscais eleitos com apoio do Sindipetro PA/AM/MA/AP, FNP e Fenaspe reprovaram as contas da Fundação nos últimos 14 anos, apontando as causas estruturais e conjunturais do déficit e denunciando junto às instâncias competentes a má administração do Plano.
A direção do Sindipetro PA/AM/MA/AP concorda com Paulo Brandão, conselheiro fiscal eleito na Petros: “Nossa luta se dará certamente no campo do Poder Judiciário se os responsáveis pelas patrocinadoras não aceitarem uma negociação para definição do que é correto, justo e perfeito para ambas as partes, o que defendemos como a melhor solução”.
Alertamos que não sejam tomadas iniciativas individuais, pois no próximo dia 25/09 será realizado no RJ encontro dos jurídicos dos sindicatos, associações e federações, para definição dos próximos passos.
O QUE DEFENDEMOS:
– Não pode ser estabelecida qualquer proposta de equacionamento sem que antes se realizem as auditorias necessárias, porque a mesma Petrobras não tem confiança no passivo atuarial que concorre para o déficit técnico a ser resolvido;
– Não pode ser dividido o custeio de forma paritária porque as responsabilidades das patrocinadoras são em volume muito maior que a metade
-Depois das auditorias realizadas sejam apuradas as causas estruturais que dão margem ao custeio por ajuste nas contribuições normais (vitalícias) e causas conjunturais de custeio pela criação de contribuição extra (por tempo determinado).
Fonte: Sindipetro- PA/AM/MA/AP