Por ampla maioria, petroleiros das bases da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) rejeitaram a proposta apresentada pela direção da Petrobrás, além de aprovarem estado de greve.
Os cinco sindicatos seguiram o indicativo da FNP e compreendem que a Petrobrás insiste numa proposta rebaixada, com retirada de direitos e privatização.
Na proposta, por exemplo, a direção da Petrobrás propõe reajuste salarial de 1,73%; cortar pela metade a remuneração de horas extras, que atualmente é um adicional de 100%; propõe fim do Adicional do Estado do Amazonas; 0% de reajuste para os Benefícios Educacionais; propõe a migração obrigatória para o Vale Refeição/Vale Alimentação; reajuste de 34% para a tabela de Grande Risco da AMS; fim da Gratificação de Campo Terrestre; fim do Benefício Farmácia; fim do Programa Jovem Universitário; redução da gratificação de férias; fim da promoção por antiguidade de Pleno para Sênior nos cargos de nível médio, entre outros ajustes.
Além disso, com o lema de reduzir custos e despesas, o RH também apresenta a possibilidade de os empregados que atuam no regime administrativo flexível ou fixo optarem pela redução de cinco para quatro dias trabalhados por semana, com diminuição proporcional de remuneração. Manobras claras para retirar direitos e enxugar a empresa para privatizar.
Agora, a FNP exige uma nova reunião urgente com o RH da empresa para apresentação de uma nova proposta. A Federação Nacional não irá permitir NENHUM DIREITO A MENOS e brigará por um ACT digno para a categoria.