A gravidade da situação política do país exige unidade da categoria petroleira contra o desmonte da Petrobrás, o corte de direitos e o equacionamento.
Em torno destes eixos, é possível construir a unidade de ação entre FNP, FUP, FENASPE, os 18 Sindipetros e demais associações petroleiras.
Apesar de pequenas ou grandes diferenças ou disputas políticas entre suas direções, estão em primeiro lugar a defesa de nossos empregos, direitos e aposentadoria, bem como de uma Petrobrás 100% pública e estatal.
Por isso, a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) reitera o chamado à FUP, como já formalizado em nosso ofício de 05/09/2017 e em Carta Aberta de mesma data, para a *CONVOCAÇÃO IMEDIATA DE REUNIÃO NACIONAL DOS 18 SINDIPETROS* e demais entidades para concretizar um calendário único da campanha.
Assembleias da FNP indicam greve iniciando dia 29. Todos às assembleias e seminários de greve para unificar o movimento!
Se a Petrobrás mantiver sua intransigência, a categoria vai à greve! Nos Sindipetros LP, SJC, AL/SE, PA/AM/MA/AP e RJ já foi aprovado o dia 29.
Nas demais bases, as assembleias também estão rejeitando quase unanimemente a proposta da empresa e discutem a melhor forma de encaminhar a greve.
Acreditamos que não podemos esperar a Petrobrás cortar direitos para iniciar a greve e por isso apresentamos esta data como prazo final para iniciar o movimento paredista.
Mas a questão obviamente não é data x ou y, mas sim se há vontade política da direção sindical de construir um calendário e um comando de greve unificado.
Já passou da hora de mudar esta situação. Vamos todos às assembleias e seminários de greve e levar a proposta de começarmos todos juntos nossa greve, a melhor forma de derrotar os planos de Temer e Parente!
Unidade na luta pelo patrimônio brasileiro, pelo emprego e pela aposentadoria!
Centrais sindicais indicam GREVE GERAL 05/12
O desmonte das estatais e do Estado vem sendo orquestrado por uma sucessão de medidas, que visam legalizar práticas fraudulentas (como a terceirização irrestrita, o falso autônomo, o contrato intermitente, parcial, temporário), fragilizar os sindicatos e acabar com a Justiça do Trabalho.
Segue, ainda, um conjunto de ataques que miram o funcionalismo, como PDVs, cancelamento de reajustes salariais, aumento da contribuição previdenciária etc.
Para impedir o avanço no desmonte do maior patrimônio público brasileiro, a Petrobrás, seguido do desmonte do Estado e dos direitos sociais, da entrega das riquezas nacionais para o grande capital, temos que frear este processo agora!
Não podemos esperar 2018, mas sim construir *_já_* a unidade dos petroleiros e de toda a classe trabalhadora para derrotar a Reforma Trabalhista, da Previdência e as privatizações.
Unir os trabalhadores de todo o país na construção da Greve Geral e derrubar Temer e Parente!