Recebemos com preocupação o cancelamento da Greve Nacional assinada pela direção de seis centrais sindicais (CUT, Força Sindical, CTB, UGT, NTSC e CSB). Isso porque o conjunto da classe trabalhadora já se preparava para mais um enfrentamento contra o projeto de reforma da previdência do governo Temer.
Com a dificuldade do governo de angariar votos, a ida às ruas teria um efeito progressivo na luta contra as reformas do governo e na conscientização da classe trabalhadora.
Consideramos esse cancelamento um tremendo equívoco das direções das principais centrais sindicais do país!
A categoria petroleira encontra-se em luta em defesa do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que vem sendo atacado pela direção da Petrobrás.
Nossa luta também está articulada contra o plano de desmonte da Petrobrás de Pedro Parente e sua diretoria.
A direção da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) indica a manutenção da data, como dia nacional de mobilizações, para pressionar a Petrobrás a apresentar uma proposta de acordo que não retire direitos, antes do período de 11 a 15 de dezembro.
A hora é de intensificar as mobilizações!
Contra o rebaixamento de salários dos terceirizados!
Nova proposta sem nenhum direito a menos já!
Contra o plano de equacionamento do Plano Petros!
Contra o desmonte do sistema Petrobrás!
Contra a reforma da previdência
Direção da FNP
