O novo texto para o ACT, apresentado como “final” pela direção da Petrobras, segue atacando e rebaixando direitos da categoria. A reunião realizada com as representações sindicais em 12/12, no Rio de Janeiro, foi mais um episódio frustrante nesta campanha reivindicatória.
Ainda que tenha recuado em relação a alguns itens das propostas anteriores, foram mantidos duros ataques a itens como: a) não reposição salarial pelo maior índice e IPCA para 2018; b) Benefício Farmácia apenas para medicamentos acima de R$ 150 e com coparticipação; c) aumento abusivo na contribuição para a AMS; d) migração obrigatória para vale refeição/alimentação, sem contribuição para Petros e INSS.
Somado a isso, uma nova cláusula (42) apresentada na minuta abre a possibilidade para demissão coletiva de empregados: “Parágrafo 2º – A Companhia não promoverá despedida coletiva ou plúrima, motivada ou imotivada, nem rotatividade de pessoal (turnover), sem prévia comunicação à FUP e aos Sindicatos.”. Ora, “comunicação” não é acordo, tampouco proibição!
GREVE A PARTIR DE 3/1
A gestão Temer/Parente segue apostando no confronto com a categoria. O atual ACT vence em 31/12 e a empresa não demonstrou boa-fé negocial em prorrogá-lo até a assinatura de um novo acordo.
Queremos solução para uma série de outras questões como o equacionamento da Petros, a reposição dos efetivos, rebaixamento salarial e corte de contratados, a privatização de ativos e a política de preços que está penalizando as famílias pobres com aumento absurdo do preço do GLP.
Por todos estes motivos, é fundamental que a categoria se una e dê uma resposta contundente à direção da Petrobras, aprovando a greve em defesa dos nossos direitos a partir de 3 de janeiro.
Fonte: Sindipetro-PA/AM/MA/AP