As bases do Sindipetro AL/SE, assim como as demais bases da FNP rejeitaram a proposta da Petrobrás e aprovaram o indicativo de greve a partir do dia 03 de janeiro. Veja no gráfico o resultado da votação nas bases de Sergipe e Alagoas.
A proposta da empresa significa a perda de direitos e retrocessos em inúmeras cláusulas do atual ACT. A revolta com a cláusula 42, que abre espaço para demissões em massa, é enorme. Assim como é grande também a revolta com a tentativa de retirar ou precarizar direitos fundamentais, como o fim do atual Benefício Farmácia, o reajuste abaixo do maior indíce de inflação do período, a imposição de congelamento salarial para 2018, a extinção do auxílio almoço, além da extinção da cláusula que impedia a empresa de descontar os dias de folga no retorno das férias.
Apesar do indicativo de aceitação da FUP, nas bases de diversos sindicatos filiados à outra federação a votação foi apertada. A FUP fraudou assembleias e fez uma ampla campanha nas redes para dizer que a proposta da empresa é uma vitória, fazendo terrorismo e tentando jogar a categoria contra a FNP. A mesma prática que antes fazia nos governos petistas, hoje se repetem no governo Temer (PMDB).
Chega de traição. Não há avanço. Após duas propostas com diversos ataques, com diversos “bodes” na sala, só agora começamos de fato a negociar. Os petroleiros têm tradição de luta, organização, combatividade. Só com a greve e muita luta é possível avançar!
Fonte: Sindipetro-AL/SE