A reunião reuniu representantes dos 5 sindicatos que integram a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) – Sindipetro-Al/SE, Sindipetro-LP, Sindipetro-RJ, Sindipetro-SJC, Sindipetro-PA/AM/MA/AP -, em que avaliaram os resultados das assembleias, que vem aprovando a assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) apresentado pelo RH da Petrobrás. A assinatura do Acordo está prevista para acontecer na próxima sexta-feira (19).
A FNP lutou por um ACT justo até o momento em que o diálogo foi possível com o RH, sempre com transparência, fazendo mobilizações e paralisações em várias bases. Agora, a luta continua em prol dos trabalhadores e da Petrobrás. Nesse sentido, um documento com ressalvas sobre o ACT deve ser entregue amanhã, no momento da assinatura do Acordo.
A direção da FNP discutiu também a eleição do representante dos trabalhadores no Conselho de Administração (C.A.) da Petrobrás, que deve acontecer a partir do dia 27 janeiro.
Durante a reunião, Fabiana dos Anjos, conselheira eleita da Transpetro, discutiu seus planos de gestão. Outro ponto discutido com a conselheira foi o impedimento de sua posse por 4 meses, desde sua vitória na eleição ao C.A.
Para a FNP é muito estranho uma conselheira eleita para representar os trabalhadores na Transpetro ter o seu mandato diminuído, enquanto a representante da empresa, no caso do CA da Petrobrás, teve o mandato prolongado. Em janeiro do ano passado, o conselho de administração da Petrobrás mudou as regras do jogo, com o jogo em andamento. A Srª. Betânia foi eleita para um mandato de um ano e, no entanto, este Conselho prorrogou o mandato por mais um ano. Como explicar isso?
A FNP também debateu a situação atual dos trabalhadores na Refinaria de Manguinhos, agora denominada Refit, localizada no Rio de Janeiro, ”onde não houve ainda uma aproximação com o Sindipetro-RJ, visando o futuro dos trabalhadores, considerando que no passando recente, essa relação não foi das melhore”s, segundo Ivan Luiz, diretor de Comunicação da FNP e da Secretaria de Empresas Privadas do Sindipetro-RJ.
Nesta quinta-feira (18), os diretores vão continuar reunidos para debater os impactos das recentes restrições às candidaturas na lei das Estatais, o que levou a um número menor de trabalhadores inscritos, provocando retrocessos num processo que já não era nada democrático.