Petroleiros das bases do Sindipetro-PA/AM/MA/AP negaram mais uma vez a assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), com os termos impostos pela direção da Petrobrás. Nos fóruns que ocorreram nas bases, a maior parte da categoria manifestou desacordo com a retirada de diretos que a empresa tenta realizar.
Assembleia na Usina Termelétrica de Tambaqui, em Manaus
A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) apoia e se solidariza aos petroleiros que estão na luta por um ACT digno.
A não assinatura do acordo é uma resposta à total intransigência da direção da empresa na negociação do ACT, que se recusou a conceder reajuste digno e insiste nas cláusulas que abrangem demissão coletiva, migração obrigatória para vale refeição, diminuição na cobertura do benefício farmácia.
Nesse sentido, a luta dos trabalhadores das bases do Sindipetro-PA/AM/MA/AP em defesa de melhores condições de trabalho tem total apoio da FNP.
As gerências de Recursos Humanos da Petrobrás e da Transpetro já foram informadas da decisão. Foi solicitada uma resposta urgente para a continuidade das negociações, além da prorrogação do acordo coletivo vigente até o fechamento do próximo acordo.