No final do ano passado, a Petrobrás ficou de apresentar às federações de petroleiros e marítimos uma proposta alternativa consistente à proposta atual de Plano de Equacionamento do Plano Petros do Sistema Petrobrás (PED do PPSP).
São mais de R$ 28 bilhões (o valor máximo total do déficit técnico) a serem equacionados de forma paritária por participantes, assistidos e ativos e as patrocinadoras do PPSP no prazo de 18 anos. O valor das contribuições extraordinárias para cobertura pelos participantes e assistidos é inviável para todos nós. E além disso, grande parte desse déficit técnico a gente entende que não responsabilidade nossa, mas exclusivamente da Petrobrás e da BR Distribuidora.
Aumentar a pressão agora!
Há 14 anos as contas da Petros têm tido recomendação de rejeição do Conselho Fiscal (CF) da Fundação. Nos últimos quatro anos, essa rejeição tem sido unânime no CF, mas o Conselho Deliberativo (CD) sempre aprovou essas contas. E nunca avaliou ou mensurou os apontamentos do CF.
Na verdade, a Petros não tem cobrado da Petrobrás e da BR Distribuidora diversas dívidas que as patrocinadoras têm para com o nosso plano. Não podem agora querer dividir essa conta no meio para a gente pagar. A gente quer pagar o que é de nossa responsabilidade.
A Petrobrás e a BR têm que pagar o que devem ao nosso plano. A Petros anuncia que em breve o PED do PPSP irá iniciar as cobranças. Temos diversas ações judiciais que estão sendo impetradas para impedir que isso aconteça, mas precisamos aumentar a pressão dos participantes e assistidos nesse momento.
A Petrobrás precisa reconhecer suas dívidas com o nosso plano. Caso contrário, ele vai acabar. E isso é tudo o que a Petrobrás nesse momento parece querer. Por isso, FENASPE, FNP e GDPAPE, construíram o Fórum de Debates em Defesa da Petros. E estão nesse momento convocando um Ato Público, em frente ao EDISEN, no Rio de Janeiro, que possa expressar essa nossa unidade de maneira cristalina para a direção da Petrobrás. Será no dia 21/02, logo depois do carnaval.