Com a presença de mais de 200 pessoas, o evento foi promovido pela Comissão de Base local que aprovaram de forma simbólica seu repúdio ao desmonte do sistema Petrobrás promovido por Pedro Parente e Cia.
“A partir de um interesse em desintegrar a Petrobrás tem se falado que a única área da Petrobrás que é sustentável é a de E&P (Exploração e Produção). Essa falácia tem se repetido pelos atuais gestores da empresa, e isso não é verdade. A Petrobrás é uma empresa integrada que gera valor, lucro, independente do preço do petróleo no mercado internacional. No mundo, as empresa que são integradas obtém seus maiores lucros a partir da aérea de refino e distribuição. A geração de caixa da Petrobrás é pujante, acima de US$ 25 bi por ano, independente do preço do barril do petróleo estar acima de US$ 100, como ficou três anos e meio, ou em patamares mais baixos” – disse Felipe Coutinho, presidente da AEPET, presente ao ato.
Com o anúncio da venda das refinarias cai por terra o discurso da direção da empresa que dizia vender ativos para pagar dívidas.
“O Pedro Parente e a direção da Petrobrás assumiram publicamente a intenção de acabar com o suposto monopólio da Petrobrás no setor de refino. Esse monopólio não existe, pois foi quebrado em 1997 no governo de FHC. Essa direção está entregando 25% do mercado de refino aos concorrentes que não investem um centavo na construção de qualquer refinaria no Brasil. Com isso, apequenam o caráter estratégico da Petrobrás e não podemos deixar isso acontecer” – falou Natália Russo, diretora do Sindipetro-RJ.
Fonte: Sindipetro-RJ