Praticamente toda essa riqueza é apropriada pela burguesia, ou seja pela classe rica. Para os trabalhadores não fica nada além do salário. A maioria vive na miséria absoluta, são surrupiados pela patronal através da exploração do dia-a-dia e dos calotes.
Para aumentar esse modelo de escravidão, a patronal tem se utilizados de vários dispositivos. Um deles é a Reforma Trabalhista, lei 13.467/17, denominada de NOVA CLT. Os patrões impõem aos trabalhadores as regras que melhor lhe interessam economicamente e politicamente. Além disso, impedem que os trabalhadores se organizem de forma coletiva para lutar e defende os seus diretos.
Velhas conhecidas como FLORA, BSB e BTS, todas do mesmo grupo empresarial, que no atual momento estão finalizando o contrato com a Petrobrás, vêm utilizando as mesmas práticas viciadas, deixando os trabalhadores na incerteza de terem as suas verbas rescisórias pagas.
A maioria das contatadas também praticam a nefasta política de rebaixamento do piso salarial da categoria profissional. É o caso da AEMON, ACF, SERTEL, CONFIRME, LEME e TASS ENGENHARIA.
Empresas como PSG do BRASIL, ENGEMON ENGENHARIA, KEMPETRO não fazem a higienização dos uniformes dos seu empregados, não fornecem o café da manhã, nem plano de saúde aos dependente, quando fornecem é de péssima a qualidade.
OUTRAS DENÚNCIAS
A Braserv está frequentemente atrasando o fornecimento do VALE refeição, que tem como data limite o dia 5 de cada mês, bem como não vem mantendo o pagamento da cesta básica ao funcionário José Domingos da Costa, afastado por auxilio doença há mais de um ano. Quanto ao atraso do pagamento do salário, que tem data limite até o primeiro dia útil de cada mês, a empresa informou ao sindicato dessa possibilidade no primeiro mês, devido ao acidente ocorrido na Bahia. Porém, essa prática do atraso salarial não poderá mais permanecer. Tudo isso configura descumprimento do atual acordo coletivo.
A BTS está no final do contrato. Já tem outra empresa que ganhou o contrato e até agora os trabalhadores estão sem nenhuma informação. Eles não sabem se a empresa vai demitir para dar baixa na carteira, receber as rescisões, férias e todos os direitos ou se eles vão ser pressionados, como aconteceu outras vezes, a pedir para sair sem ter direito a nada, para poder entrar na outra empresa. Sem falar que a BTS está há três meses sem depositar o FGTS. Diante disso os trabalhadores decidiram paralisar nesta quarta-feira, 20, para exigir que a empresa disponibilize o aviso prévio, deem baixa na carteira e paguem seus direitos. Os trabalhadores se organizaram por conta própria e formaram uma comissão de base, para negociar com a gerência. O Sindipetro AL/SE tem acompanhado de perto e dado todo apoio necessário.
Fonte: Sindipetro-Al/SE