O GT PETROS, criado para discutir alternativas ao PED – Plano de Equacionamento do Déficit do PP1, definiu um Cronograma de Trabalho.
Nesse cronograma, na sua primeira etapa, o GT iria analisar a viabilidade do PPSP e dos planos decorrentes da cisão entre repactuados e não repactuados.
Somente após a conclusão desse debate, poderia ser discutida a possibilidade da implantação de um novo plano.
Contrariando o que ficou decidido no GT, os representantes da Petrobrás, antes da conclusão desses debates, apresentaram um novo Plano de CD – Contribuição Definida, como alternativa para substituir o PED do PPSP.
Além de contrariar o que ficou decidido no GT PETROS, houve desrespeito aos membros do GT, já que, antes da proposta ser apresentada, já havia publicação na imprensa de que isso ocorreria.
Esse vazamento de informação só pode ser atribuído aos grupos de interesse que desejam o fracasso do GT.
Os representantes da Petrobrás no GT apresentaram uma análise de risco, que indica que a continuidade do PPSP, no longo prazo, seria inviável.
Os representantes das entidades sindicais, FUP e FNP, não concordam com essa análise e, muito menos, com a implantação do novo plano de CD para substituir o PED do PPSP.
Além disso, em nota, a Petrobrás omite que o principal motivo da reunião do GT com a Previc, foi para buscar a suspensão do PED do PPSP pelo prazo de 6 meses.
Por fim, os representantes das entidades sindicais no GT esclarecem que ainda é possível substituir esse equacionamento, bastando fazer as alterações regulamentares necessárias.
Nas próximas reuniões do GT, os representantes das FNP e da FUP apresentarão essas propostas.
Assinam a presente nota:
Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e Federação Única dos Petroleiros (FUP).
