Moara está sendo afastada do seu setor sob a alegação de “conflito de interesse” por trabalhar no RH da Petrobrás e ser atualmente diretora do Sindipetro.
O petroleiros foram atendidos pelo pessoal da Gerência de Relações Sindicais
Já às 7h, a concentração começou na porta do Edise, logo após as falas e argumentações, um grupo de 15 petroleiros acessou ao RH da empresa também no Edise para tentar dialogar com o gerente executivo de Recursos Humanos, José Luiz Marcusso. Porém foi informado que o executivo está de férias, e seu substituto, Juliano Dantas, se recusou a receber naquele momento o grupo de trabalhadores da empresa. Como se não bastasse a perseguição política, Isso mostra a falta de comprometimento e respeito da direção da Petrobrás para com os representantes sindicais e trabalhadores.
“Sou uma trabalhadora do RH, mas tenho maturidade o suficiente para dividir os meus papéis e faço isso com competência há mais de um ano, o tempo que integro a direção do Sindipetro-RJ. Infelizmente, a atual direção da Petrobrás não está tendo maturidade o suficiente para lidar com divergências, como neste caso do PCR” – disse Moara.
Os diretores percorreram as baias do RH esclarecendo o empregados do setor sobre as armadilhas do PCR e denunciando o assédio a Moara, que chegou a ser impedida de participar de um curso.
Na parte da tarde, o protesto foi realizado na entrada do Edisen, reunindo uma grande quantidade de petroleiros que prestaram solidariedade a diretora do Sindipetro-RJ.
RH ratifica transferência de Moara em reunião
No início da noite desta quarta, representantes do Sindipetro-RJ participaram de uma reunião com Juliano Dantas que reafirmou a intenção da direção da empresa em transferir a petroleira Moara, sem o consentimento da mesma, repetindo a ladainha da busca uma solução “negociada” para o problema.
Fonte: Sindipetro-RJ