No decorrer desta semana, os trabalhadores da UTGCA realizaram atraso de duas horas, contra a tentativa da empresa de terceirizar a operação e manutenção das subestações da unidade. As subestações abrigam todos os painéis que operam os equipamentos da planta.
Caso a terceirização seja concluída, serão instintos os postos da operação e dos técnicos de manutenção elétrica, que hoje são responsáveis pelas subestações.
O gerente da unidade quando indagado pelo assunto usou como justificativa “que existe muita sobrecarga de trabalho por falta de mão de obra e que colocar trabalhadores de contratadas no local não é terceirização, mas complemento de serviço”.
O grande problema é que se a gerência implementar esse tal “complemento” vai abrir precedente para outras áreas da UTGCA. O que é uma tentativa velada de terceirização que infelizmente vem ocorrendo de maneira desenfreada no Sistema Petrobrás.
Outra grande preocupação da Diretoria é que o contrato firmado com a terceirizada foi feito na surdina. Os gestores dizem que o prazo dele é de dois anos, mas ninguém sabe ao certo o que ficou acertado. O período estabelecido é para aliviar essa demanda de trabalho. O Sindipetro-LP envio um ofício na última segunda-feira (23) cobrando um esclarecimento, mas até o momento não recebeu resposta.
Fonte: Sindipetro-LP
