Houve uma votação simbólica e os trabalhadores do Grupo 4 rejeitaram por unanimidade o PCR. A empresa abriu prazo para adesão antes mesmo de explicar todos os pontos do PCR, tanto que na REVAP estão agendadas palestras até o dia 12 de setembro, apenas três dias antes do prazo final para a adesão.
A orientação do Sindipetro/SJC e da FNP é para que o trabalhador não assine, pois o PCR é uma maneira de congelar carreiras, ampliar a terceirização e pavimentar o caminho para privatização.
Esperamos conseguir suspender a implantação para que possamos esclarecer a categoria e também discutir na justiça a legalidade do plano. A direção ainda tirou dúvidas sobre a situação jurídica da RMNR.
Como matéria da última edição de o Tocha: "Em resumo, a discussão que está se fazendo tem dois pontos que o Sindicato gostaria de destacar: primeiro, a empresa alegou que estava sendo obrigada a começar a pagar um passivo em uma ação que ainda não havia transitado em julgado, afinal, ela ainda tem recursos para apresentar no próprio TST e ao STF, apesar da derrota no julgamento do dia 21 de junho que decidiu em favor da tese dos trabalhadores. O outro ponto é a questão se existe matéria constitucional ou não para ser enfrentada, o que legitimaria um recurso da Petrobrás ao STF para tentar reverter a derrota sofrida na Justiça do Trabalho."
Assim, o STF manteve suspensos os processos de RMNR.
Fonte: Sindipetro-SJC