A reunião do Fórum em Defesa dos Participantes da Petros (Ambep, Aexap, Aepet, Fenaspe, FNP, GDPAPE e SINDMAR) mais a FUP debateu uma proposta unitária ao Plano de Equacionamento do Déficit Técnico do PPSP, na última segunda-feira (24), no Rio de Janeiro.
Elaborada em conjunto por todas as entidades representativas dos petroleiros, agora, será analisada a melhor forma de implementar a proposta, levando em consideração as questões jurídicas envolvidas. Em seguida, será avaliada pela categoria.
Segundo Ronaldo Tedesco, conselheiro eleito da Petros e integrante do Fórum, o Plano Petros 3 é um tiro no escuro. “Sendo aplicado um plano neste formato, qualquer crise na bolsa de valores fará com que ocorra uma grande desvalorização do patrimônio sem que a Petrobrás tenha qualquer responsabilidade no que acontecer”, explicou.
Há mais de 10 meses entidades representativas da categoria petroleira estudam uma proposta alternativa ao atual PED. Para tal, foi acordado entre entidades que, como base mínima, a proposta não inviabilizar o plano PPSP-1 ou criar um novo plano, e sim garantir a manutenção do PPSP-1.
“Desde o início, quando a gente criou esse Fórum para traçar estratégias contra o PED, o objetivo era contar com todas as entidades representativas da categoria petroleira. Hoje, após esse encontro, já foi sugerido que esse grupo atue de forma permanente mesmo após esse processo de reversão do PED”. Adaedson Costa, diretor da FNP.
O objetivo, desta forma, é não permitir que a Petrobrás e o Governo acabem com o plano de previdência fechado, e mais do que isso, retirem suas responsabilidades sobre o plano e sobre a aposentadoria dos trabalhadores. A estratégia, assim, continua sendo a cobrança de dívidas das patrocinadoras.
Também participaram da reunião: APAPE; os grupos Cabeças Brancas e CBAP (Comissão de Base dos Aposentados do RJ).
Agenda
Nesta quarta (26/9), a FUP terá uma reunião com a Previc para apresentação da proposta alternativa ao Equacionamento.
Já no dia 4 de outubro será realizada mais uma reunião do GT da Petros com a Petrobrás.
Em 9 de outubro ocorre nova reunião do Fórum em Defesa da Petros que decidirá os encaminhamentos necessários para as entidades realizarem.
