Os petroleiros e petroleiras que participaram da plenária para rediscutir a decisão sobre a PLR, nesta quinta-feira (4), na sede do Sindipetro-SJC, reafirmaram a decisão da categoria que, em uma série de assembleias realizadas, já havia rejeitado a proposta e não autorizado a assinatura do termo de quitação, indicando a judicialização para exigir que o pagamento fosse feito conforme acordo firmado.
Na época das assembleias, os petroleiros já tinham deixado claro, por ampla maioria, que não concordavam com o conceito de remuneração previsto pelo termo de quitação, que descumpria descaradamente o Acordo Coletivo da categoria.
O termo de quitação foi rejeitado em duas rodadas de assembleia (com a participação de aproximadamente 300 pessoas em cada) e uma ação foi ajuizada para garantir o cumprimento do acordo pela Petrobrás, que ainda insiste em pagar a PLR completa para os gerentes e reduzir dos trabalhadores da base.
Ficou claro, na ocasião, que a metodologia do cálculo imposta pela empresa prejudica os trabalhadores ao não considerar a remuneração de fato, deixando de fora as horas extras.
“A plenária foi convocada para ouvir os trabalhadores a respeito e todos os que compareceram tinham acordo em manter a decisão das assembleias. Por isso a decisão anterior foi mantida”, disse o presidente do Sindipetro-SJC, Rafael Prado.
Fonte: Sindipetro-SJC