Os petroleiros terceirizados que estão no contrato da Conterp, na sede da Petrobrás, Rua Acre, paralisaram por duas horas nesta quinta-feira, 11. A Conterp assumiu o contrato pagando um salário 30% mais baixo que a empresa anterior, a Engeman.
Agora, em meio a campanha do Acordo Coletivo de Trabalho, a empresa ofereceu um aumento miserável de 3% em cima de tudo. Ou seja, o almoço, que ela paga só R$ 14,00, vai ter um aumento de R$ 0,42 centavos. O salário, que teve uma perda de 30%, só vai ter 3% de reajuste. Os trabalhadores contam revoltados como decaiu suas condições de vida.
A questão do adicional de periculosidade é outro problema grave. Além de operar máquinas e químicos que põem em risco a vida, nem mesmo nas áreas classificadas de risco, como o Tecarmo, as empresas não estão pagando os 30%, a exemplo da Conterp e da JOMAGA. Os trabalhadores também reclamam da insalubridade do ambiente de trabalho, a exemplo de ruídos, que mais tarde vão deixar sequelas graves no sistema auditivo. Será que o luxo dos empresários vale mais que nossa saúde e nossas vidas?
Os trabalhadores da Conterp decidiram que não vão aceitar ter seus direitos roubados, nem permitir que a empresa tire de seus salários, para lucrar mais. Os trabalhadores aguardam uma contraproposta da empresa, que atenda suas necessidades.
Quem trabalha não vai mais aceitar abuso de patrão folgado. Segunda-feira tem uma nova paralisação de duas horas, com possibilidade de greve por tempo indeterminado.
Fonte: Sindipetro-AL/SE