Sindicatos filiados à FNP participam de mobilizações por todo o país em defesa das refinarias e da educação, que acontecem nesta quarta-feira, 15 de maio.
Uma das principais resoluções do Congresso Nacional da FNP é a necessidade da luta conjunta para barrar o desmonte da Petrobrás e outras estatais e garantir que recursos advindos do petróleo sejam efetivamente utilizados em prol da população.
Neste sentido, a luta dos profissionais da educação e estudantes contra a diminuição de verbas para escolas, universidades públicas e setores de pesquisas tem tudo a ver com a luta petroleira!
As paralisações no Brasil foram, inicialmente, motivadas em repúdio ao corte de 30% no orçamento discricionário de 2019 para todas as universidades e institutos federais, anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) há alguns dias.
Outras categorias, como metalúrgicos, trabalhadores da construção civil, e outras, também anunciaram participação nas manifestações. Além de defenderem a educação, os manifestantes são contrários à reforma da previdência, um dos principais projetos do governo.
Abaixo, listamos o que acontece nos sindicatos da FNP. Ainda, os atos que ainda acontecerão:
Alagoas
A partir das 7h, em frente ao CEPA, terá ato público unificado. Categoria da educação vai parar as atividades.
Amazonas
Petroleiras e petroleiros se mobilizaram, pela manhã, na frente da Universidade Federal do Amazonas (UFAM).
Manaus
Às 15h, na Praça do Congresso, os trabalhadores e as trabalhadoras da Educação farão ato público. Categoria também vai parar.
Amapá
Às 16h, os trabalhadores e as trabalhadoras da educação farão ato na Praça da Bandeira.
Litoral Paulista
Se somando à Greve Nacional da Educação, petroleiros da Refinaria de Cubatão paralisam atividades. Além de se opor ao corte de 30% na educação pública, a mobilização também tem como pauta a defesa das refinarias, sob ameaça de venda, e contra a reforma da previdência. O atraso envolve trabalhadores diretos e terceirizados.
Pará
8h, na Praça da República, em Belém, haverá um ato público do ramo da educação. A categoria está em greve e terá mobilização da rede estadual e municipal em diversas cidades.
Nos municípios: concentração em frente às prefeituras e secretarias municipais de educação. Também haverá manifestações nas cidades pólos e Unidades Regionais de Educação no interior do Estado.
Rio de Janeiro
Nas primeiras horas desta manhã, os petroleiros realizam atos contra a venda de oito refinarias, contra o aumento dos combustíveis, contra a reformada Previdência e contra os cortes de verbas da Educação e o desmonte promovido pelos entreguistas, Jair Bolsonaro, Paulo Guedes e Roberto Castello Branco.
As mobilizações ocorreram no TABG, TEBIG, CENPES e Comperj com paralisações e atrasos na rendição de turnos. Na parte desta tarde vão ocorrer atos no EDICIN (12h30), EDISEN (13h) e EDISE (16h30). O ato principal em favor da Educação na Candelária acontece a partir de 17h, com o ponto de encontro da categoria petroleira no balão do Sindipetro-RJ.
TABG
Angra/RJ
Edisen
São José dos Campos
Mobilização na Revap em defesa da educação, do direito de aposentadoria e da Petrobrás 100% estatal. Houve atraso de uma hora e meia no turno e uma hora no H.A. em protesto contra os cortes de verba da educação, a reforma da Previdência e a privatização de refinarias planejada por Bolsonaro. Este foi mais um passo na construção da Greve Geral de 14 de junho, contra os ataques do governo.