No primeiro dia de negociação, nesta quarta-feira (22) à atarde, para debater o ACT 2019/2020, em mesa única com a FNP e FUP, a direção da Petrobrás apresentou uma proposta vergonhosa, que caracteriza uma verdadeira afronta a toda categoria petroleira, pavimenta a privatização da Petrobrás e ataca todas as cláusulas de segurança do emprego.
Suprimindo 25 cláusulas do atual ACT, a proposta ainda dizima direitos históricos, congela salários, além de uma série de outras perdas.
Esse início de negociação demonstra a política praticada pelo governo de Bolsonaro e de Castello Branco, atual presidente da companhia, que buscam a qualquer custo privatizar as estatais brasileiras. É o triunfo da ignorância e da estupidez. O presidente eleito não está à altura da grandeza e da complexidade do Brasil.
Veja protesto dos petroleiros na 1ª reunião de ACT:
Nesse percurso, ficou claro que Castello Branco está apostando em práticas de confronto contra a categoria, repetindo o comportamento do governo Bolsonaro, que radicaliza contra instituições e a educação, no corte de recursos e retirada de direitos consagrados.
Como um bom aluno, Castello Branco segue à risca a cartilha ultraliberal de seu chefe Paulo Guedes, que pulveriza direitos dos trabalhadores e aniquila a companhia com a doação de ativos importantes como a BR Distribuidora, NTS, TAG, FAFEN’s, REFINARIAS e outras.
Por isso, nossa luta só está começando! Juntos e mais fortes vamos concretizar nossa unidade entre petroleiros, professores, estudantes e trabalhadores.
Rejeição de proposta
Agora, FNP e FUP realizarão assembleias em suas bases, onde irão indicar rejeição à proposta.
As assembleias começam nesta quinta (23) e vão até o dia 6 de junho. Fique atento ao chamado de sua base!