Petroleiras e petroleiros das bases da FNP cruzaram os braços nesta sexta-feira (14). Ao lado de docentes, estudantes e diversas categorias da classe trabalhadora voltaram às ruas em defesa da Petrobrás, da educação e contra a reforma da Previdência.
Desde as manifestações do dia 15, ao lado de outras categorias, petroleiros têm protagonizado grandes mobilizações nacionais.
Confira como foram as manifestações nas bases da FNP:
Rio de Janeiro
Na Ilha do Governador, no Terminal Aquaviário Baia de Guanabara (TABG), trabalhadores efetivos e terceirizados realizaram paralisação com o terminal operando com a equipe de contingência.
No CNCL, Centro do Rio, também ocorreu mobilização dos trabalhadores, com um atraso de duas horas na entrada.
No Centro de Pesquisas da Petrobrás (CENPES) também ocorreu uma mobilização em conjunto com os trabalhadores e estudantes da UFRJ.
Em Itaboraí-RJ, no Comperj , trabalhadores efetivos e terceirizados realizaram uma grande mobilização a partir de 7h da manhã. Da mesma forma no Terminal Baia da Ilha Grande (TEBIG) em Angra dos Reis-RJ.
Em Seropédica-RJ, na UTE-BLS, também manifestações nesta manhã, como também TEVOL.
Na Refinaria Duque de Caxias (REDUC), a movimentação aconteceu desde as primeiras horas da manhã, com cortes nas rendições.
Nos prédios administrativos também ocorreram movimentações em torno da Greve Geral. No Edise foi realizada uma aula pública sobre como a privatização da Petrobrás vai afetar a vida das pessoas sob a perspectiva da majoração dos preços dos combustíveis.
São José dos Campos
Petroleiros e trabalhadores terceirizados da Revap (Refinaria Henrique Lage), em São José dos Campos, área de atuação do Sindopetro-SJC, paralisaram as atividades na Petrobrás, nesta sexta-feira (14), em adesão à Greve Geral.
Litoral Paulista
A forte adesão dos petroleiros à Greve Geral foi o carro chefe das manifestações na Baixada Santista, na manhã desta sexta, ao parar todas as unidades operacionais da companhia na região.
Petroleiros próprios e terceirizados atenderam ao chamado do sindicato, cruzando os braços em Cubatão, na Refinaria Presidente Bernardes,UTE Euzébio Rocha e Terminal Transpetro Pilões, e também em Santos, no Terminal Transpetro Alemoa. Nessas bases, a adesão foi de aproximadamente 90%. Com repercussão na TV Tribuna, Portal G1 e Globo News, as mobilizações foram um dos destaques da cobertura da imprensa sobre a greve geral.
Belém
Em Belém (PA), base do Sindipetro- PA/AM/MA/AP, trabalhadores de diversas categorias e empresas que operam no Porto e no Terminal Petroquímico de Miramar da Companhia Docas do Pará (CDP) participaram da paralisação. Foi realizada manifestação na Rodovia Artur Bernardes, no Bairro de Val-de-Cans, organizada pela Frente de Luta contra as Privatizações, composta por portuários, petroleiros, movimentos populares, estudantis e outras categorias profissionais.
Aracaju
Na base do Sindipetro-ALSE , a sede da Petrobras, na Rua Acre, em Aracaju, ficou parada. Jovens e trabalhadores, em apoio à greve, passaram a madrugada na frente dos portões das garagens das empresas. Com a chegada da polícia na garagem da Modelo (empresa de ônibus), os manifestantes, sentados diante do portão, cantavam o hino do Brasil e entoavam palavras de ordem contra a reforma da Previdência e os cortes na educação. Nenhum ônibus da empresa circulou.
Veja algumas fotos:
Belém (PA)
Rio de Janeiro
São José dos Campos
Litoral Paulista
Alagoas