AMS e alteração da tabela de turno no centro das discussões com a Petrobrás

Na primeira rodada de negociação desta semana, terça-feira (18), a FNP e a FUP colocaram que os descontos de AMS foram impostos sem sequer serem discutidos o custeio do programa com as representações sindicais.

Nesse sentido, as federações propuseram que os pagamentos, da forma que a empresa vem fazendo, sejam suspensos e que as próximas parcelas sejam pagas a partir de julho até dezembro, exceto para os sindicatos que possuem liminares suspendendo o pagamento, que estes tenham a sua dívida descontada no mesmo número de parcelas a serem acordadas. A Gestão de Pessoas ficou de avaliar junto a sua gestão.

Ainda na terça, as duas federações questionaram exaustivamente o modo que a empresa vem impondo suas metas, sem negociar com os sindicatos e alterando toda a relação de trabalho existente.

Após as reuniões, as federações reuniram-se fora da Petrobrás para debater as melhores opções de negociação.

Quarta-feira

Na manhã desta quarta-feira (19), as federações ratificaram a importância da AMS para os petroleiros e a necessidade de existir uma gestão que mantenha a qualidade do plano e a sua viabilidade econômica.

Nesse contexto, a FNP e a FUP solicitaram que a empresa disponibilize informações sobre dados do custeio de CAT e de cobranças indevidas, bem como informações sobre os cancelamentos que estão acontecendo por inadimplência.

Tabela de turno

Sobre a tabela de turno, as federações propuseram a manutenção das tabelas como já funcionam, sendo esta acordada entre todas entidades para que se tenha segurança jurídica.

Ainda nesta quarta, na parte da tarde, as federações vão reunir-se com a empresa para continuar as tratativas. Dentre os pontos, além da tabela de turno, será discutido o retorno de férias e as permutas para trabalhadores de turno, os quais a empresa alterou unilateralmente.

Próxima semana

Na próxima semana, as federações voltam a sentar com a empresa para continuar as discussões sobre ACT, aprofundando-se nas questões.

À categoria petroleira, vale destacar, que cada vez mais, a empresa aposta no individualismo da categoria, basta observar o PRVE e o futuro PPP, que a empresa quer implantar.

Por fim, temos a responsabilidade de todos continuarem unidos na defesa dos interesses coletivos da categoria.

 

 

 

 

 

 

 

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