Na última sexta-feira (21), a empresa divulgou um comunicado em que anuncia alteração nas regras para pagamento do Programa de Remuneração Variável para empregados em situação de licenças maternidade e paternidade. Agora, mesmo quem usufruiu o direito receberá de forma integral; antes o valor era pago de forma proporcional, pois os meses de afastamento não eram contabilizados.
Diante de todas as injustiças colocadas pelo PRVE, o recuo da empresa é uma vitória para as petroleiras. A pressão, no entanto, precisa continuar até derrotar de vez este Programa, que privilegia os altos cargos da Petrobrás e prejudica os petroleiros e petroleiras, que garantem de fato a produção.
Elaborado para potencializar ainda mais as diferenças de remuneração entre petroleiros e chefias, o PRVE prejudicava duplamente as petroleiras. Ao descontar os meses de afastamento por licença-maternidade, o Programa, na prática, zerou o pagamento destas trabalhadoras.
Essa é uma vitória da luta das mulheres que se organizaram e também do Sindipetro-RJ que cobrou insistentemente da Petrobrás o cumprimento do Código de Ética e sua responsabilidade de empresa cidadã, detentora inclusive do Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça, salientou a diretora Natália Russo.
Segundo o comunicado da empresa, o simulador será disponibilizado com os valores ajustados ainda nesta semana.
Fonte: Sindipetro-RJ