Bases da FNP rejeitam proposta da Petrobrás por ampla maioria

A segunda contraproposta da Petrobrás para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2019, cuja data base é 1º de setembro, foi rejeitada por ampla maioria dos petroleiros e petroleiras que participaram das assembleias realizadas até sexta-feira (19/7) nas bases dos sindipetros filiados à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que a consideram indecorosa e repleta de corte de direitos.

Além da retirada de direitos, a proposta da empresa prevê ataques à liberdade e autonomia sindical. Tudo isso em meio à ofensiva da gestão Bolsonaro para privatização das refinarias, dutos, terminais, campos de petróleo, plantas de fertilizantes, usinas de biodiesel, termoelétricas e desintegração do Sistema Petrobrás, através da venda de subsidiárias e do desmonte da logística da empresa.

A campanha reivindicatória está diretamente associada à luta contra as privatizações. Além de empregos e direitos, o que está em risco é o futuro do país e a soberania nacional.

Confira o quadro resumido das assembleias dos sindipetros da FNP:

PA/AM/MA/AP –  Assembleias rejeitaram a 2ª proposta da Petrobrás e aprovaram manifesto sobre a organização da luta. Foram 212 votos contra, 0 voto a favor e 1 abstenção.

LP – Em assembleia permanente realizada na sede social, subsede, nas portarias das unidades e plataformas, REJEITOU a proposta da empresa, tendo a seguinte votação: 365 votos contra; 0 voto a favor.

AL/SE – Com 370 votos contra a proposta, assembleias rejeitaram a 2ª proposta da Petrobrás e aprovaram estado de greve.

SJC – Petroleiros de São José dos Campos também rejeitaram a 2ª proposta da empresa e se posicionaram contra a reforma da Previdência. Em todos os turnos, o Sindipetro-SJC realizou atraso de 2 horas, também aprovado nas assembleias.

RJ – As bases do Rio de Janeiro também disseram “NÃO” a proposta.

Está prevista para a tarde desta terça-feira (23) a entrega dos resultados das assembleias das bases da FNP e da FUP à empresa.

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