Durante toda a terça-feira (13), as ruas do país foram tomadas por mobilizações em defesa da Educação e contra a reforma da Previdência. Milhares de estudantes, professores, sindicalistas, trabalhadores, petroleiros e ativistas dos movimentos populares denunciaram retrocessos do governo de Jair Bolsonaro (PSL).
A mobilização, chamada de Tsunami da Educação, foi convocada pela União Nacional dos Estudantes (UNE) junto à outras entidades estudantis. Está na pauta dos estudantes o combate ao Future-se, programa do MEC apresentado em julho que pretende financiar as instituições federais a partir da iniciativa privada, o combate ao contingenciamento do orçamento das universidades e institutos federais e a defesa da autonomia universitária.
A pauta também envolveu medidas que afetam o conjunto da população e da classe trabalhadora, como as privatizações, com destaque para a venda de metade do parque de refino nacional, os leilões do petróleo e a ameaça de privatização dos Correios, Eletrobrás e bancos públicos. Recentemente, o governo já entregou à iniciativa privada a BR Distribuidora, abrindo mão de um dos setores econômicos mais lucrativos e estratégicos do país.
Segundo levantamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), pelo menos 211 municípios brasileiros registraram atos nesta terça. Bases da FNP também particiaparam das mobilizações pelo país.