Nesta quarta-feira (16), representantes da FNP e seus sindicatos filiados estiveram na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, participando de uma assembleia dos petroleiros do Sindipetro-RJ que já é histórica: cerca de 7 mil petroleiros presentes.
A assembleia na Fundição Progresso centralizou seguintes unidades administrativas da Petrobrás: EDISE, EDISEN, EDIVEN e Transpetro Sede. O sistema de votação foi realizado por cédulas. A assembleia teve início a partir das 13h.
“Centralizamos essa assembleia das unidades do Centro aqui na Fundição para garantir a democracia, pois a empresa está 24 horas por dia mandando sua mensagem contra o Sindicato de forma direta e subliminar, aos empregados, através das mais variadas formas em mensagens em seus elevadores, email corporativo, intranet e comunicação gerencial. Então, uma assembleia é um momento privilegiado para uma conversa direta com a categoria, nos dando oportunidade para apresentarmos nossos argumentos contra o que a direção da Petrobrás pretende neste momento decisivo. Para isso, disponibilizamos apresentações do nosso Jurídico e o processo de privatização (como ela vai nos prejudicar)” – explicou Moara Zanetti, diretora do Sindipetro-RJ.
Após as apresentações e debate foi iniciado o processo de votação. Durante essa negociação de ACT o assédio e a divulgação de informações inverídicas por parte da direção da Petrobrás tumultuou o processo.
“As mentiras que o Jurídico da Petrobrás tem propagado com a ameaça de prontamente atacar a categoria, retirando todos os seus direitos, colocando a nova CLT em vigor é uma grande mentira. A categoria está observando que a representação sindical está destruindo os argumentos da direção da empresa. O fato de realizarmos essa assembleia de forma centralizada tem por objetivo evitar também o assédio moral e a perseguição sobre os empregados e barrar o voto de cabresto, comprado com PVRE e PPP. A categoria reclama conosco do assédio sofrido a cada reunião de alinhamento gerencial, encontros de assédio moral coletivo. E por isso, precisamos dar uma resposta rejeitando essa proposta do TST e aprovando a greve através do voto secreto”
Nesta quinta (17), ocorre mais uma assembleia centralizada que vai reunir os empregados do EDIHB e EDICIN no Centro de Convenções Sulamérica, no Rio de Janeiro.