Assinado o Acordo Coletivo de Trabalho, o ACT, no último dia 16, a categoria volta a cobrar avanços nas relações de trabalho. A direção do Sindipetro-RJ indicou contra assinatura do acordo e alertou nas assembleias que aprovou o acordo que, além de só conter cláusulas econômicas de forma rebaixada, a proposta não incluía as cláusulas sociais.
Tudo isso era mais uma artimanha do RH da empresa e da FUP que impuseram cláusulas sociais por dois anos e indicaram a assinatura de acordo que, além de rebaixado, discrimina setores da categoria.
A categoria no Rio acompanhou a direção do sindicato, não assinando o famigerado ?Termo de Compromisso?, rejeitou uma proposta, mas na terceira, a do dia 5 de outubro, sucumbiu e aprovou. Fica o alerta do sindicato à categoria mas também reconhecemos a dificuldade de resistir a toda essa artimanha da FUP e do RH. Protocolamos nossa pauta no dia 16 de agosto e o acordo foi assinado no dia 16 de outubro.
Existem companheiros na base que reclamam do tempo que leva para concluir nosso acordo. A demora não se dá por nossa parte, mas tudo isso faz parte da trama do RH e da FUP para vencer a categoria.
Será que as bases da FUP concordam com as direções? Cremos que não, mas a direção da Federação assina ?Termo de Compromisso? sem passá-lo pelas assembleias; rejeita e aprova acordos sem aval da categoria e faz seus encontros a portas fechadas sem a presença dos trabalhadores. Exemplo: a sede da FUP é no centro do Rio de Janeiro, mas você petroleiro da base do RJ e de outras bases já foi convidado para algum evento lá? Vamos continuar a denunciar as direções da FUP em suas bases.
É obrigação da direção do sindicato encaminhar as propostas vindas da base. No próximo mês, começamos a discutir com o RH o acompanhamento do ACT, terceirização, SMS, AMS, Petros etc. Vamos nesses chamados ?grupos? retomar a discussão de nossa pauta. E como tradicionalmente fazemos abrimos a participação dos companheiros da base. Fique ligado!
Urgente: a FUP trouxe na discussão do ACT a proposta de PLR Futura e grande parte da categoria rejeitou a proposta. Para nós da FNP, a PLR ?tem que ser máxima e igual para todos?. Até porque as diferenças salariais se fazem no salário de cada um: a PLR entendemos ser um bolo constituído pelo esforço de todos e que deve ser dividido igualmente. Qualquer outro regramento vai acarretar em mais discriminação dentro da categoria. O RH, diante das críticas, não divulgou o pagamento da PLR para o dia 10 de janeiro como sempre é praticado. Exigimos o pagamento na data!
Em tempo: Reiteramos o apelo de inclusão de centenas de novos companheiros que por orientação do RH assinaram o contrato de trabalho no inicio de setembro de 2012 e por causa disso não receberam o abono contingencial. Parece que o RH quer transformar a empresa dos sonhos dos jovens num pesadelo.
Fonte: Sindipetro-RJ