O valor da cesta básica aumentou nas 17 capitais do país, entre janeiro e dezembro do ano de 2012. O estudo foi realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no ano de 2012.
Nove capitais apresentaram alta acima de 10%, com as maiores elevações, no ano, apuradas em Fortaleza (17,46%), João Pessoa (16,47%) e Recife (15,26%).
As menores oscilações ocorreram em Vitória (5,63%), Porto Alegre (6,32%) e Goiânia (6,68%).
São Paulo foi a capital onde se apurou o maior valor para a cesta básica (R$304,90 ?era de R$ 266,75 em 2011), seguido por Porto Alegre (R$ 294,37 ? era de R$ 271,25 em 2011) e, com custo semelhante, Vitoria (R$290,89 ? era de R$ 249,48 ) e Belo Horizonte (R$ 290,88- era de R$ 249,48).
Também foram observados aumentos em Aracaju (R$ 204,06 ? era de R$187,73), Salvador (R$ 227,12- era de R$209,35) e João Pessoa (R$ 237,85 ? era de R$ 202,47).
Com base no custo apurado para a cesta de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.
Em dezembro, o menor salário pago deveria ser R$ 2.561,47, ou seja, 4,12 vezes o mínimo em vigor, de R$ 622,00. Em novembro, o mínimo necessário era menor, equivalendo a R$ 2.514,09, ou 4,04 vezes o piso vigente.
Em dezembro de 2011, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.329,35, o que representava 4,27 vezes o mínimo de então (R$ 545,00).
De acordo com o estudo o aumento do salário mínimo não está proporcional ao aumento da cesta básica no país.