O protesto denunciou a privatização do petróleo brasileiro e o fim do convênio da Petrobrás com INSS estabelecido, que afeta os trabalhadores da ativa e massacra os aposentados. O próprio RH da empresa admite que cerca de sete mil aposentados serão prejudicados com o fim do convênio PRISMA.
Com caixões e marcha fúnebre, os petroleiros simularam o velório. Teve até carpideira, uma profissional feminina cuja função consiste em chorar para um defunto alheio. Nas falações, os diretores da FNP e do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro denunciaram os ataques sofridos pelo povo brasileiro e pelos trabalhadores da Petrobrás.
– Hoje no dia das mulheres, aproveitamos para homenagear as mulheres lutadoras e denunciar os ataques da direção da empresão.Justamente nesse dia, nós realizamos esse enterro. Parece que a presidente da Petrobrás só respeita os acionistas e não cansa de apunhalar o povo brasileiro com os criminosos desinvestimentos e os trabalhadores da Petrobrás com sucessivas retiradas de direitos. Não vamos parar – explica Emanuel Cancella, diretor do Sindipetro-RJ.
MP acata denúncia contra desinvestimento
Durante o ato, chegou a notícia do jurídico que o Ministério Público Federal aceitou a denúncia contra o processo de desinvestimento encaminhado pela presidência da Petrobrás. Esse foi um excelente informe que avança na resistência à privatização do petróleo.
O próximo passo, segundo o Sindipetro-RJ, será organizar um dossiê sobre os presidentes da Petros, Petrobrás e todos os responsáveis pela privatização do petróleo e ataques à categoria.
Fonte: Agência Petroleira de Notícias
Fotos: Samuel Tosta / Agência Petroleira de Notícias