Os trabalhadores das bases dos sindipetros Alagoas/Sergipe, São José dos Campos e Pará/Amazonas/Maranhão/Amapá rejeitaram a proposta de PLR apresentada pela Petrobrás. Além disso, os trabalhadores dessas regiões aprovaram o pagamento em parcela única. Diante disso, os sindicatos irão solicitar à companhia uma nova reunião para dar continuidade às negociações.
As bases do Rio de Janeiro e Litoral Paulista, diante do quadro nacional desfavorável, acabaram aprovando a proposta da empresa mesmo com um alto grau de insatisfação.
A petroleira afirmou ser essa a última proposta, no entanto, a categoria ficou dividida de norte a sul do país. Muitas votações apontaram resultados bem divididos, seja nas bases em que foi aprovada, seja nas em que foi rejeitada. Infelizmente, a outra federação cumpriu, mais uma vez, seu papel de traidora dos trabalhadores e indicou de imediato a assinatura de uma proposta oferecia um aumento insignificante de R$ 724,00 em relação à proposta anterior.
Essa manobra foi rechaçada, inclusive, por sindicatos de sua base, já que o Sindipetro do Rio Grande do Norte rejeitou a proposta e teve de fazer novas assembleias para aprová-la em seguida; no Espírito Santo, cujo sindicato também indicou rejeição, a proposta foi aprovada por apenas um voto de diferença.
Já no Sindipetro-NF, mesmo com o indicativo de aceitação da direção, a votação foi apertada e a aprovação aconteceu apenas nos últimos dois dias de assembleia (nas bases de terra), pois nas plataformas o Sindicato estava sendo derrotado. O Sindipetro Bahia indicou rejeição, mas ainda realiza assembleia até essa quinta-feira (21), com a proposta sendo aprovada.
Mais uma vez, afirmamos que a PLR oferecida pela Petrobrás não reflete, de fato, os lucros da empresa, nem representa o que é garantido pela Lei 10.101 aos trabalhadores. A outra federação defende a proposta, e afirma ser a melhor que possa ser oferecida aos trabalhadores, porque é um braço da Petrobrás e do governo federal dentro do movimento petroleiro, cujo objetivo é bloquear as lutas e mobilizações da categoria.
Também somos frontalmente contra o tal regramento da PLR, pois representa mais um ataque aos direitos dos petroleiros, que pagarão a culpa pela falta de segurança e precariedade de infraestrutura da empresa.
Com informações da Assessoria de Imprensa do Sindipetro-PA/AM/MA/AP