Anistiados ?invadem? reunião entre FNP e Petrobrás e arrancam compromisso

Responsáveis por lotar a sala que abrigou a negociação no Edise entre FNP e Petrobrás, na tarde desta quinta-feira (06/06), os anistiados ? tanto os readmitidos como aqueles que ainda aguardam a reintegração – tiveram suas reivindicações novamente levantadas pela FNP, que já se arrastam há um longo tempo. Mais do que isso, tiveram a oportunidade de pessoalmente relatar as dificuldades enfrentadas e os erros cometidos pela companhia. Dentre elas, pendências como auxílio-moradia, reclassificação e a garantia de readmissão nos estados e unidades de origem desses trabalhadores.

Em resposta, o RH Corporativo afirmou que definiu como prioridade e proposta o retorno desses companheiros aos seus locais de origem. Neste sentido, os anistiados que tiveram o seu retorno garantido pela Justiça fizeram um apelo à Petrobrás: que a assessoria jurídica não ingressasse com ações para ?derrubar? essas decisões. Para os benefícios que devem ser regularizados, como enquadramento correto no plano de cargos e correção salarial, ainda não há nenhuma solução determinada pela companhia. O mesmo vale para os trabalhadores demitidos que ainda não tiveram a readmissão garantida. A companhia apontou, para alguns casos, a interlocução com a Advocacia Geral da União (AGU) e CEI para garantir o avanço de casos estacionados há anos.

Transparência
Reiterando a cobrança da reunião da manhã (leia aqui) sobre mais transparência nas ações da companhia, a FNP indagou na mesa qual o papel das gerências de Negócios e Desempenho Empresarial, que hoje estariam acima das diretorias e quais os critérios usados para a enxurrada de desinvestimentos realizados pela presidente Graça Foster, cujo conteúdo e motivações não são apresentados aos sindicatos.

Informações sobre uma possível privatização dos terminais da Transpetro, assim como da compra de terminais secos pela multinacional Ypiranga, circulam nos meios de comunicação e a empresa não se posiciona. Neste sentido, novamente a FNP reafirmou o seu repúdio aos leilões do petróleo realizados pelo governo Dilma, reafirmando que desinvestimento e leilão têm um mesmo sentido: privatização.

Aproveitando que o tema da reunião tratava de acompanhamento de ACT, a FNP ainda denunciou a manutenção de irregularidades no pagamento de horas extras, jornadas indevidas para operadores, liberação para dirigentes da FNP e fim das perseguições, com livre direito de expressão aos empregados do Sistema Petrobrás.

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn
Share on whatsapp
WhatsApp